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Política

Pesquisa tira Nelsinho do Senado com Murilo de suplente

Redação | 27/03/2010 10:34

O PMDB cogitou colocar o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, como segundo candidato a senador, fazendo dobradinha com o deputado federal Waldemir Moka (PMDB), e tendo o vice-governador, Murilo Zauiht (DEM) como suplente. No entanto, a hipótese foi descartada após a realização de pesquisa realizada nesta semana.

A proposta causaria reviravolta no quadro eleitoral de Mato Grosso do Sul, já que tiraria Murilo da disputa e o PMDB lançaria dois candidatos com chances de vitória para enfrenta a dobradinha feita pelo senador Delcídio do Amaral (PT) e o deputado Dagoberto Nogueira (PDT).

No entanto, segundo o prefeito, a proposta não teve respaldo popular. Pesquisa qualitativa apresentada hoje de manhã constatou que a população não quer o seu afastamento do comando da prefeitura de Campo Grande.

Ao participar de dois eventos realizados hoje de manhã, na entrega dos prêmios do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e na Emha (Agência Municipal de Habitação), Trad anunciou, em discursos, que permanecerá na prefeitura.

"Não serei candidato a senador e fico até o final do meu mandato", descartou Trad. Ele ressaltou que a meta é fazer um bom trabalho até o fim do mandato.

Depois, explicou que pesquisa qualitativa constatou que os eleitores não querem que ele renuncie ao mandato de prefeito para disputar as eleições deste ano. "Ajudo mais o André (Puccinelli) terminando o meu mandato", destacou.

E acrescentou que fará campanha pela reeleição do peemedebista. "Primeiro o dever, depois a devoção", contou, sobre a decisão de fazer campanha após o expediente.

Cenário - Com a confirmação de hoje, o cenário eleitoral de Mato Grosso do Sul começa a ficar definido. O governador André Puccinelli irá disputar a reeleição tendo a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB), como vice.

O PMDB já definiu a candidatura de Moka para o Senado. Agora, o partido busca o segundo candidato. O vice-governador resiste a proposta de disputar sem ter certeza do apoio do governador. Ele teme uma dobradinha informal entre Moka e Delcídio, considerados favoritos na disputa.

Mas do lado petista, a situação também é de desconfiança, já que os aliados de Dagoberto temem a mesma aliança informal. Tanto que o candidato a governador petista, Zeca do PT, já respaldou a indicação de Gilda dos Santos para suplente do pedetista.

As convenções acontecem em junho, mas os ocupantes de cargos públicos tem até o dia 3 de abril para renunciar aos mandatos para disputar as eleições deste ano. A situação atinge secretários estaduais, municipais e prefeitos.

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