Picarelli e Mochi disputam a CCJ; Trad fica de fora
Os deputados peemedebistas Maurício Picarelli e Júnior Mochi foram os indicados pelo partido para comporem a CCJR (Comissão de Constituição e Justiça e Redação), nesta quinta-feira. O ex-presidente da Comissão, Marquinhos Trad, não foi indicado e, embora tenha falado que a indicação é "um direito do partido", admitiu que gostaria de permanecer na CCJ.
A CCJR é a comissão mais importante da Assembléia Legislativa. Todos os projetos precisam passar por ela, que aprecia se a matéria tem ou não constitucionalidade. Há dois anos houve uma árdua disputa pela presidência, entre Mochi e Marquinhos Trad, que saiu vitorioso.
Neste ano Picarelli já avisou que quer a presidência e a seu favor argumenta que teria o direito pelo critério de antiguidade. Segundo ele, ainda hoje haverá uma reunião entre ele, Mochi, o líder do governo, Youssif Domingos e o presidente da Casa, Jerson Domingos, todos do PMDB, para definir a questão.
Questionado se o fato de Mochi ter formação na área de Direito não lhe dá vantagem, Picarelli contra-atacou: "Eu sou jornalista, que é quase um advogado. Entendo muito de Direito, já fui presidente da CCJ várias vezes no tempo em que havia oposição aqui nessa casa".
A isso acrescentou que foi o criador da Comissão de Acompanhamento de Execução Orçamentária, considerada a segunda mais importante da Assembléia. Antes sequer cogitado para integrar a CCJ, Picarelli gracejou: "Se o Obama bobear pego o lugar dele".
Mocchi explicou que já há um consenso, com PT e PSDB, de que o PMDB ficará com a presidência da CCJ.
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