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Política

PMDB vai articular com aliados para não perder espaço em comissões

Nova distribuição de vagas pode prejudicar bloco do PMDB

Leonardo Rocha | 03/03/2017 13:21
Márcio Fernandes disse que o partido pode ser prejudicado nesta distribuição (Foto: Assessoria/ALMS)
Márcio Fernandes disse que o partido pode ser prejudicado nesta distribuição (Foto: Assessoria/ALMS)
Renato Câmara reconhece que deve existir um diálogo com os aliados (Foto: Assessoria/ALMS)
Renato Câmara reconhece que deve existir um diálogo com os aliados (Foto: Assessoria/ALMS)

O impasse pela presidência da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), pode gerar uma nova distribuição de vagas, nas comissões da Assembleia. A bancada do PMDB promete dialogar com os aliados, inclusive o PSDB, para não sair prejudicado e perder espaço no legislativo.

Mesmo ocupando a presidência da Assembleia, o bloco do PMDB que até então tem dois representantes em cada comissão, pode ficar com apenas um, caso não haja um acordo entre os deputados Lídio Lopes (PEN) e Beto Pereira (PSDB). O tucano requisitou uma nova avaliação das vagas, seguindo as regras do regimento.

Para o deputado Márcio Fernandes (PMDB), vice-líder do bloco, a intenção do partido é travar um diálogo nos bastidores com o PSDB, para não ser o prejudicado com esta história.

"Vamos conversar com eles, para que este impasse no CCJR, não diminua nosso espaço na Assembleia, pois também fazemos parte da base aliada", avaliou.

Renato Câmara (PMDB), que representa o partido na CCJR, diz que esta mudança na formação das comissões, pode trazer prejuízo a legenda.

"Iremos conversar com os partidos aliados para que isto não ocorra, sabemos este novo cálculo, pode influenciar todas as comissões e representar a perda de vagas", disse ele.

O bloco do PSDB tem 12 integrantes, enquanto que o grupo do PMDB conta com oito. Existe um "acordo de cavalheiros" entre os líderes, para que cada um tenha dois representantes nas comissões, restando a última vaga, para bancada do PT. Acontece que com o impasse na eleição da CCJR, esta tratativa pode ser desfeita.

Avaliação - O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB), já acionou o setor jurídico, para definir como ficaria esta nova distribuição (vagas), no entanto nos bastidores, tenta um acordo entre Lídio e Beto Pereira. O peemedebista lembra que sempre houve "consenso" no legislativo e que esperava "maturidade" dos envolvidos.

A base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem 20 integrantes, contando com a participação dos dois blocos. No primeiro momento, o tucano disse que não iria "interferir" neste impasse da CCJR, mas ponderou que esperava um acordo entre os pares, para que o foco voltasse a ser a votação das reformas.

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