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Política

Prefeita promete não demitir em massa, apesar dos "ajustes na folha"

Economia será com uso de tecnologia e diminuição em custeio, apontou Adriane sem dar detalhes

Por Jhefferson Gamarra e Gabriela Couto | 12/12/2024 15:22
Prefeita promete não demitir em massa, apesar dos "ajustes na folha"
Prefeita Adriane Lopes (PP) durante evento realizado na Câmara Municipal (Foto: Paulo Francis)

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), afirmou nesta quinta-feira (12) que a reestruturação administrativa proposta pela gestão municipal, que pretende gerar economia de R$ 200 milhões ao ano com a redução em 30% dos custos com a máquina pública, não levará a demissões em massa, apesar de "ajustes" previstos na folha de pagamento.

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, anunciou uma reestruturação administrativa que visa economizar R$ 200 milhões e reduzir em 30% os custos da máquina pública, sem demissões em massa. A economia será alcançada principalmente pela redução de custos com subprefeituras e secretarias e pela modernização tecnológica dos serviços públicos, incluindo avanços em telemedicina e educação. Embora haja ajustes na folha de pagamento, a prefeita garante que serão graduais e técnicos, focando na eficiência e não em cortes políticos nos cargos comissionados.

Segundo Adriane, a maior parte da economia virá da redução das despesas com o custeio de subprefeituras e secretarias, além da implementação de tecnologia para modernizar os serviços públicos. A gestora, no entanto, não deu detalhes sobre como essas metas serão atingidas, mesmo sendo questionada especificamente pela reportagem.

“Nós vamos reduzir diminuindo gastos com o custeio, com o pessoal, com locação de prédios. Tínhamos várias subsecretarias e subprefeituras que demandavam RH, jurídico, comunicação, administrativo. Com essa redução, vamos enxugar a estrutura e alcançar essa economia”, disse.

Apesar de os gastos com pessoal representarem quase 50% do orçamento de R$ 6,87 bilhões para 2025, Adriane afirmou que a reforma não contradiz os esforços de sua gestão para reduzir despesas. Ela destacou que os cortes na folha de pagamento serão graduais e técnicos.

“As mudanças são gradativas e estão acontecendo desde o momento em que assumi a gestão da prefeitura. Redução de gastos com pessoal, redução com custeio e reinvestindo isso na cidade. Hoje, avançamos muito: 300 quilômetros de asfalto, reforma de 205 escolas e de 44 unidades de saúde”, comentou.

A prefeita também enfatizou que os cargos comissionados não são o principal problema da folha. “Hoje, os comissionados não são problema da folha de pagamento da prefeitura. O impacto em toda a folha é de apenas 5%. O número de comissionados é baixo. Para o ano que vem, com certeza, a gente vai ter esse ajuste, mas o problema da máquina não implica nos comissionados”, explicou.

Outro ponto central da reestruturação será a modernização dos serviços municipais com a adoção de novas tecnologias. Adriane destacou avanços já realizados, como a implementação da telemedicina na Secretaria de Saúde e o uso de ferramentas tecnológicas na educação.

“Hoje vivemos na era da tecnologia, mas os serviços da prefeitura ainda não são tecnológicos. Vamos avançar, como já começamos, com a telemedicina e a programação de aulas. Assim, seguiremos em cada secretaria, trazendo aquilo que a população nos cobrou na campanha”, afirmou.

A prefeita reforçou que o objetivo da reforma é garantir que a população sinta os benefícios por meio da melhoria nos serviços públicos. “Com certeza, vamos investir em equipamentos, otimizando tempo e resultados. A modernização vai trazer mais qualidade para os serviços prestados pela prefeitura e atender às demandas da população”, disse.

Reconhecendo que os ajustes previstos na reforma administrativa podem gerar consequências políticas, a prefeita defendeu a necessidade de priorizar a eficiência da gestão pública. “Claro que o corte traz prejuízo político, mas ele é necessário. Estamos colocando equipes técnicas para assumir as secretarias a partir de janeiro e vamos compor essas equipes de acordo com o corte proposto”, explicou.

Por fim, a chefe do Executivo também reforçou que a seleção dos ajustes será feita com base em critérios técnicos e não políticos. “Olha, não tem uma seleção política. Isso vai acontecer por técnica. Equipes técnicas vão assumir as secretarias a partir de janeiro e compor de acordo com o corte que propusemos”, finalizou.

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