Prefeitos têm que reclamar falta de recursos com a União, diz Puccinelli

“Vão reclamar onde a torneira fechou”, disse o governador André Puccinelli (PMDB) nesta sexta-feira numa referência para que prefeitos reivindiquem com o Governo Federal novos recursos.
Segundo Puccinelli, o Governo do Estado tem atuado com destinação de recursos às Prefeituras como “máquina” e “contratualização de hospital”.
Ele afirmou que fará um levantamento para saber quanto a administração estadual destinou a cada município e que também vai pedir aos prefeitos contenção de gastos. “Eles também se tornem eficiente”.
André destaca que quedas de receitas como a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que incide na venda da gasolina e do óleo, atingem estados e municípios.
As reduções nas arrecadações no FPE (Fundo de Participação do Estados), FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e nas operações com o gás boliviano são de responsabilidade de União, prossegue.
“Quem deve acudir municípios e estados? É a União, a ‘mamãezona’, que tem que colocar mais leite na mamadeira”, criticou.
Cortes - Decreto normativo publicado na edição de quinta (19) do Diário Oficial do Estado determinou que os secretários estaduais criem mecanismos para redução de custeio na ordem de 20%, o que deve gerar, segundo Puccinellli, economia mensal de R$ 20 milhões aos cofres do Estado.
A recomendação de corte de gastos também se estende ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Assembleia Legislativa, Defensoria Pública, MPE (Ministério Público Estadual) e TCE (Tribunal de Contas do Estado).
André participou nesta manhã, na sede da Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, de seminário sobre o Plano Estadual de Logística e Transporte, evento em que foi um dos palestrantes.