Prefeitura de Terenos segue sem comando após prisão de prefeito
Assessoria aguarda decisão jurídica enquanto vice ainda não assumiu o Executivo.

Após a prisão do prefeito Henrique Wancura Budke (PSDB), o município de Terenos, a 31 quilômetros de Campo Grande, permanece sem definição sobre o comando do Executivo. Apesar de detido, Budke ainda ocupa oficialmente o cargo e não há data para que o vice-prefeito Arlindo Landolfi (Republicanos) assuma a função.
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O município de Terenos, localizado a 31 quilômetros de Campo Grande, enfrenta indefinição administrativa após a prisão do prefeito Henrique Wancura Budke (PSDB). Mesmo detido, Budke mantém oficialmente o cargo, sem previsão para que o vice-prefeito Arlindo Landolfi assuma a função. A prisão ocorreu durante a Operação Spotless, que investiga fraudes em licitações municipais. Budke é apontado como líder de organização criminosa que manipulou contratos de R$ 15 milhões. A operação resultou em 16 mandados de prisão e 59 de busca e apreensão, com 12 pessoas detidas em Campo Grande e Terenos.
A situação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Prefeitura de Terenos, que afirmou “aguardar as informações oficiais para repassar de forma transparente e responsável” à população e à imprensa. “Estamos no aguardo da definição jurídica e acreditamos que até amanhã (11) teremos uma posição mais concreta para repassar”, informou a prefeitura.
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A reportagem também procurou o presidente da Câmara Municipal, vereador Leandro Caramalac (PSD), mas não obteve retorno.
Prisão do prefeito - Henrique Budke foi preso nesta terça-feira (9) durante a Operação Spotless, que investiga fraude em licitações da Prefeitura de Terenos. A ação foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).
Foram expedidos 16 mandados de prisão e 59 de busca e apreensão. Até o fim da tarde de ontem, 12 pessoas haviam sido presas, sendo cinco em Campo Grande e nove em Terenos. O prefeito é apontado como líder da organização criminosa responsável por manipular contratos que somam mais de R$ 15 milhões.
Servidores públicos e empresários ligados ao esquema também foram alvos da operação. A Spotless é um desdobramento da Operação Velatus, deflagrada em agosto de 2024, quando o então secretário de Obras, Isaac Cardoso Bisneto, foi preso preventivamente 12 dias após deixar o cargo. Ele é acusado de atuar em conluio com empresários para fraudar licitações.
As provas obtidas na Velatus foram fundamentais para revelar o modo de operação do grupo e identificar a liderança do esquema.
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