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Política

Prefeitura define entidades que receberão R$ 8 milhões em emendas de vereadores

Valores variam de R$ 10 mil a R$ 550 mil a ONGs voltadas à educação, saúde e assistência social

Caroline Maldonado | 11/04/2023 08:58
Assistente social e vereador Eduardo Lopes Miranda, o “Edu Miranda” (Patriota) fundou a Associação Fazer o Bem Faz Bem (Foto: Divulgação)
Assistente social e vereador Eduardo Lopes Miranda, o “Edu Miranda” (Patriota) fundou a Associação Fazer o Bem Faz Bem (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Campo Grande publicou a lista de entidades que serão beneficiadas com o total de R$ 8,7 milhões do FIS (Fundo de Investimentos Sociais) neste ano. As associações foram escolhidas pelos vereadores e receberão montantes que vão de R$ 10 mil a R$ 1,3 milhão. O maior valor vai para entidade fundada pelo assistente social e vereador Eduardo Lopes Miranda, o “Edu Miranda” (Patriota), no entanto, ele explica que não faz parte da direção atualmente e por isso não há impedimento legal.

Cada um deles elegeu mais de uma ONG (Organização Não Governamental) e algumas receberão emendas de mais de um parlamentar. A Lei n. 7.024, publicada na edição desta terça-feira (11) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), institui o Plano de Aplicação de Recursos do Fundo de Investimentos Sociais.

A Associação Fazer o Bem Faz Bem é a que acumula o maior valor, R$ 1,3 milhão. Ela foi lembrada pelos vereadores Roberto Santana, o “Betinho” (Republicanos); Roberto Avelar, o “Beto”; Vanderlei Pinheiro de Lima, o “Delei” (PSD); Victor Rocha, o “Dr. Victor”; Gilmar da Cruz; Ademar Vieira Júnior, o “Júnior Coringa” (PSD); Epaminondas Vicente Silva Neto, o “Papy” (Solidariedade); Silvio Eduardo Alves Pena, o “Silvio Pitu” (PSD); José Jacinto Luna Neto, o “Zé da Farmácia” (Podemos); e Tiago Vargas (PSD).

O projeto Fazer o Bem Faz Bem foi criado por Eduardo há mais de 15 anos. Há pouco mais de dois anos, o projeto virou associação, segundo Eduardo, e funciona em espaço cedido pela Prefeitura de Campo Grande, ao lado do Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Nasser.

Ele explica que deixou de fazer parte da associação assim que foi eleito vereador, justamente para que não houvesse impedimento da entidade receber emendas, por isso não há nenhuma irregularidade.

"Assim que fui eleito saí da associação, houve eleição e foi eleito como presidente o Maximiliano França de Matos. A coordenadora-geral da associação, Gildete Rodrigues, foi até os gabinetes de cada vereador, mostrou tudo que a associação já fez e pediu as emendas. Estou afastado da direção, mas sou o colaborador nº 1. Como os vereadores me conhecem e conhecem o projeto, resolveram ajudar. Quem vai lá sabe que é verdadeiro. Tem mais 4,5 mil cadeiras de rodas, mais de 700 camas hospitalares para empréstimo e dois carros comprados com valores de emendas", detalhou Eduardo.

A associação já realizou mais de 7 mil atendimentos, atuando com empréstimos de cadeiras de rodas a pessoas de baixa renda, oferecem cursos de qualificação, fazendo doação de kits maternidade, entre outras ações sociais.

Saúde - Algumas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da Capital também entraram na lista, por meio dos vereadores Ronilço Cruz, o “Guerreiro”; Roberto Avelar, o “Beto”; Marcos Tabosa (PDT); Victor Rocha, o “Dr. Victor” e Roberto Santana, o “Betinho” (Republicanos).

Receberão valores que vão de R$ 10 mil a R$ 20 mil as UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família) Jardim Paradiso, Jardim Batistão, Mário Covas, Estrela Dalva, Dom Antônio Barbosa, Cohab e UBS Coronel Antonino. As UPAs Universitário, Santa Mônica e Leblon receberão de R$ 20 mil a R$ 30 mil.

Entram na lista entidades de saúde e educação que trabalham com os mais diversos públicos, prestando serviços gratuitamente aos mais diversos públicos da população, além de associações de moradores de bairro. Entre as associações, estão as dos bairros Dom Antônio Barbosa, Jardim das Perdizes e Arnaldo Estevão de Figueiredo II.

Entre os hospitais, serão contemplados o Nosso Lar, Santa Casa, HCAA (Hospital de Câncer De Campo Grande Alfredo Abrão) e São Julião, com valores mais baixos, que vão de R$ 10 mil a R$ 100 mil.

Clique aqui  para conferir a lista na edição de hoje (11) do Diogrande.

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