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Política

Presidente do PT defende Zeca na Capital e prioridade em 15 cidades

Antonio Marques | 03/11/2015 09:31
Biffi (ao centro) assumiu o PT no início de outubro, depois da união das forças internas do partido. À esquerda, Zeca e Francisco (vice-presidente); à direita, Delcídio e Vander. (Foto: Divulgação)
Biffi (ao centro) assumiu o PT no início de outubro, depois da união das forças internas do partido. À esquerda, Zeca e Francisco (vice-presidente); à direita, Delcídio e Vander. (Foto: Divulgação)

O ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi, atual presidente do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul, disse agora de manhã que o partido vai trabalhar candidaturas próprias nos 15 principais municípios do Estado e defende o nome do deputado federal e ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, para disputar a prefeitura da Capital em 2016.

Biffi disse também, durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital FM, que nos municípios em que não for possível apresentar candidatura própria, a estratégia é fazer coligação com os partidos mais alinhados ao PT. “Temos claro que hoje existem duas forças políticas na disputa no Estado, o PMDB de um lado; e o PSDB, de outro. O PT vai construir uma raia intermediária”, afirmou.

Outro objetivo do ex-deputado, que assumiu o partido no início de outubro passado, é trabalhar para buscar a reeleição dos prefeitos do PT no Estado, que são 12 ao todo. “Mesmo com esse desgaste e ataques diários contra o partido perdemos apenas dois prefeitos neste período”, comentou Biffi, referindo-se ao de Brasilândia, Jorge Diogo, que foi para o PDT; e a prefeita de Miranda, Juliana Pereira Almeida, que se filiou ao PR.

O presidente do PT em Mato Grosso do Sul revelou que, apesar de o partido sofrer ataques diários da “grande mídia empresarial e familiar”, até o mês de outubro deste ano 1.840 pessoas procuraram os diretórios municipais para se filiarem. “O PT ainda é a maior agremiação partidária do país. O PT precisa apanhar para crescer”, disse ele, complementando que as pessoas observam a disputa aberta no Brasil.

Biffi disse que a classe política está muito desacreditada e isso é muito preocupante, pois se continuar dessa forma “corremos o risco de eleger a pior safra de prefeitos no próximo ano”. Por isso, temos que colocar na disputa nomes conhecidos e com credibilidade. “Não precisamos de salvadores da pátria”, comentou preocupado.

Segundo ele, para Campo Grande o PT teria os nomes dos deputados estaduais Pedro Kemp e Amarildo Cruz, mas disse defender o ex-governador Zeca do PT, como candidatura forte do partido no momento. “Tentaram de todas as formas processá-lo e ele foi inocentado. Não está envolvido nas (operações) Lama Asfáltica e Coffe Break. Foi governador e vereador na Capital”, lembrou.

Para a segunda maior cidade do Estado, Biffi defendeu o nome o deputado estadual João Grandão, que tem uma história de luta em defesa daquele município e região. Ele afirmou que o partido nunca esteve tão unido quanto agora, quando as forças internas se juntaram para escolher seu nome para substituir o ex-presidente, Paulo Duarte, prefeito de Corumbá, que deixou o cargo para se dedicar exclusivamente à prefeitura da Cidade Branca, a qual pretende disputar a reeleição. “O partido está bem organizado. Temos que seguir trabalhando e queremos fazer a política certa”, concluiu.

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