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Política

Primeira eleição é anulada depois de suspeita de fraude no Senado

Na hora da apuração dos votos, apareceram 82 cédulas de votação, para 81 senadores no plenário

Leonardo Rocha | 02/02/2019 16:27
Votação foi anulada após aparecer uma cédula a mais na apuração (Foto: Agência Senado)
Votação foi anulada após aparecer uma cédula a mais na apuração (Foto: Agência Senado)

A primeira eleição neste sábado (02), depois de todo impasse da última sexta-feira (01), também gerou polêmica e impasse, quando ao abrir a urna depois de 81 senadores votarem, apareceram 82 cédulas e 80 envelopes. Esta constatação gerou muito tumulto no plenário. Com a suspeita de fraude, resolveram anular este pleito e fazer nova votação.

Durante a votação, os três senadores de Mato Grosso do Sul votaram em Davi Alcolumbre (DEM-AP), inclusive com direito a discurso de Soraya Thronicke (PSL) que fez questão de revelar o apoio ao candidato democrata, lembrando que tinha como opção anteriormente Major Olímpio (PSL-SP) e Simone Tebet (MDB), no entanto ambos desistiram do pleito.

Uma boa parte dos senadores resolveu expor o voto, mesmo com a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli, que o voto deveria ser secreto, já que estava previsto no regimento interno do Senado Federal. Alguns usaram o microfone e outros apenas pediram para fotografar a cédula, antes de depositar na urna.

Alguns senadores ficaram de “fiscais” na hora da votação, escolhidos pelos partidos. Entre eles Nelsinho Trad (PSD), no entanto mesmo com esta vigilância, houve uma cédula a mais na hora da apuração. No primeiro momento até cogitou retirar as duas cédulas que estavam fora do envelope, no entanto os líderes e maioria dos senadores optou por cancelar esta eleição, por entender que ela estava “contaminada”, já que tinha suspeita de fraude.

Foi então definido uma nova eleição que pode ser decidida no primeiro turno se um dos seis candidatos à presidência, conseguirem 41 votos. Se houver menos que isto, então vai ser convocado um segundo turno, com a participação dos dois mais votados. Os favoritos continuam sendo Renan Calheiros (MDB-AL) e Davi Alcolumbre (DEM-AP).

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