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Política

Procurador defende cassação de Ari Artuzi

Redação | 21/02/2008 14:13

O procurador regional eleitoral Sílvio Pereira Amorim considerou que o deputado estadual Ari Artuzi não teve apoio dentro do PMDB enquanto esteve filiado ao partido. No entanto, não vê esse fato como perseguição ou discriminação que justificassem sua migração para o PDT com a manutenção do mandato.

Por esse motivo tomou posição pela cassação de Artuzi foi manifestada ontem, ao encaminhar a posição da PRE ao juiz Dalton Igor Kita Conrado, no processo movido pelo PMDB para reaver o mandato de Artuzi.

A manifestação da PRE já está nas mãos de Conrado, relator do caso, que deverá dar seu voto pela cassação ou não de Artuzi em 15 dias. Conforme o TRE, o processo não está relacionado para a próxima segunda-feira (data da próxima reunião do colegiado), mas poderá ser incluído na pauta seguinte. A orientação é para se julgar rapidamente os processos por infidelidade partidária.

Artuzi deixou o PMDB alegando perseguição política e falta de apoio para seu projeto de disputar a prefeitura de Dourados. O partido, por sua vez, avaliou que o deputado estadual deixou a agremiação para cuidar de interesses pessoais, negando qualquer tipo de discriminação contra Artuzi. As testemunhas de acusação e defesa prestaram depoimento na última quarta-feira (13).

O TRE irá apreciar mais dois casos de infidelidade partidária envolvendo deputados estaduais: o do coronel Ivan de Almeida, que deixou o PSB; e de Márcio Fernandes, que trocou o PRTB pelo PSDB. Nacionalmente, o deputado federal Geraldo Resende responde a processo no Tribunal Superior Eleitoral, por deixar o PPS e se filiar ao PMDB.

Guerreiro

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