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Política

PSB, Solidariedade e PROS são os “campeões” do troca-troca partidário

Zemil Rocha | 07/10/2013 15:39
Fael filiou-se ao PSB para ser candidato a deputado estadual (Foto: arquivo)
Fael filiou-se ao PSB para ser candidato a deputado estadual (Foto: arquivo)

O período de trocas partidárias demonstra que Partido Socialista Brasileiro (PSB), Solidariedade (SDD) e Partido Republicano da Ordem Social (PROS) são os partidos que mais cresceram em Mato Grosso do Sul. As lideranças mais destacadas foram para esses partidos, a maioria delas atendendo pedidos das duas principais lideranças políticas da atualidade no Estado, o governador André Puccinelli (PMDB) e o senador Delcídio do Amaral (PT).

As movimentações tiveram o propósito de garantir alianças eleitorais e até mesmo criar situações que podem levar ao lançamento de candidaturas a governador. O Solidariedade, por exemplo, é declaradamente um partido aliado ao PMDB, de Puccinelli. Já o PROS é quase uma “filial” do PT, dada a ligação que seus dirigentes têm como senador Delcídio do Amaral.

No caso do PSB, porém, seu expressivo crescimento poderá redundar até no lançamento de candidatura própria ao governo do Estado. Como o principal líder do PSDB em Mato Grosso do Sul, o prefeito Murilo Zauith, de Dourados, teve apoio eleitoral de uma ampla gama de partidos no ano passado, incluindo até mesmo PT e PMDB, lançar um candidato próprio parece ser alternativa mais viável para evitar o acusação de “ingratidão” e, ao mesmo tempo, assegurar palanque presidencial para o governador pernambucano Eduardo Dutra.

Do ponto de vista parlamentar, o PROS foi a legenda que mais adesões obteve, tendo conquistado os deputados estaduais Osvane Ramos (ex-PT do B) e Lauro Davi (ex-PSB). O PDT ganhou a filiação do deputado estadual George Takimoto (ex-PSL) e do presidente da Câmara de Corumbá, Marcelo Iunes (ex-PSD). Todos vão tentar vagas na Assembleia Legislativa no ano que vem. Já o SDD obteve a filiação do vereador Elizeu Dionízio (ex-PSL), que deve tentar vaga de deputado federal em 2014.

Secretários do governo de André Puccinelli migraram principalmente para o PSB. Para esse caminho seguiram Teresa Cristina Corrêa da Costa (Produção e Turismo) e José Carlos Barbosa (presidente da Sanesul). Herculano Borges (Juventude) foi para  o SDD.

Já o Partido da República (PR) ganhou no fim de semana a filiação do secretário estadual de Obras, Edson Giroto, e do ex-deputado federal Antônio Cruz. Os dois estiveram filiados por breve período ao PMDB. No PR continuaram aliados ao PMDB, já que os dois partidos lançarão chapa de 30 candidatos para a Assembleia Legislativa.

O PSB não se destacou apenas pela filiação de dois importantes assessores de Puccinelli, mas também pela conquista de Rafael Cordeiro, o ex-BBB Fael, e a advogada e ex-candidata a vice-governadora Tatiana Ujacov, que deixou o PDT. Fael deve ser candidato a deputado estadual, enquanto Tatiana pode ser opção dos socialistas para o Senado ou mesmo para disputar o governo do Estado. Os socialistas também ganharam a adesão do ex-vereador Cristóvão Silveira (ex-PSDB). A maior baixa do PSB foi a saída de Lauro Davi, seu único deputado estadual.

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