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Política

PV confirma candidatura de Bluma e aliança com Rede e PC do B

Professora Ana Maria Bernardelli, da Rede, será a vice, com Mário Fonseca (PC do B) disputando o Senado; partidos terão 16 candidatos à Câmara Federal e 48 à Assembleia

Humberto Marques | 04/08/2018 13:54
PC do B também realizou convenção na ABO. (Foto: PC do B/Divulgação)
PC do B também realizou convenção na ABO. (Foto: PC do B/Divulgação)

Em convenção realizada na manhã desta sexta-feira (4), o PV confirmou o lançamento de seu presidente regional, Marcelo Bluma, à disputa pelo governo do Estado. O evento foi realizado na ABO-MS (Associação Brasileira de Odontologia de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, homologando também a aliança entre os Verdes, Rede e PC do B –que também promoveu sua convenção no local.

A coligação, conforme Bluma, vai lançar 16 candidatos à Câmara dos Deputados e 48 nomes na corrida pela Assembleia Legislativa. Ele terá como vice a professora Ana Maria Bernardelli (Rede) e o presidente regional do PC do B, Mario Cesar Fonseca, será o candidato ao Senado.

“Temos a perspectiva de fazer até dois candidatos a deputado estadual”, afirmou Bluma, segundo quem houve uma alteração na minirreforma eleitoral que permitiu aos partidos que não atingiram a quantidade mínima de votos para conquistar uma cadeira em parlamentos (o quociente eleitoral) participarem da divisão do “resto” de votos para as vagas sobressalentes –o quociente partidário.

O quociente eleitoral é resultado da divisão do número de votos válidos pelo de vagas em disputa e representa a quantidade mínima a ser atingida por cada partido para garantir a representatividade. Já o quociente partidário equivale ao número de votos que o partido ou chapa atingiu dividido pelo quociente eleitoral.

Antes, apenas os partidos que atingissem votos no quociente eleitoral poderiam participar da partilha de vagas nos parlamentos. Agora, após essa primeira divisão, cadeiras que não forem preenchidas serão divididas também entre legendas e chapas que não chegaram a essa linha de corte –que, antes, ficavam fora mesmo quando atingiam soma de votos superior ao de candidatos beneficiados pelas restrições no quociente partidário.

“Com essa nova regra conseguiremos participar da disputa pela ‘sobra’ de vagas”, reforçou Bluma, segundo quem, caso a regra estivesse em vigor em 2014, garantiria ao PV e à Rede uma vaga na Assembleia Legislativa.

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