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Política

Relatório da CPI critica “burocracia” que atrasa obra do Hospital do Trauma

Zemil Rocha e Zana Zaidan | 02/12/2013 17:06
Relator da CPI ao lado do presidente da comissão, Amarildo Cruz (Foto: Marcos Ermínio)
Relator da CPI ao lado do presidente da comissão, Amarildo Cruz (Foto: Marcos Ermínio)

O relator da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Oswaldo Mochi Junior (PMDB), criticou a burocracia que acabou transformando a obra do Hospital do Trauma num “novela” interminável. “A CPI concluiu seus trabalhos enquanto a burocracia atrasa a obra, tem gente morrendo”, afirmou Junior Mochi, como é mais conhecido..

Acidentes de trânsito são um dos maiores problemas de Campo Grande e ganha contornos de “epidemia”, segundo o relator da comissão, que está lendo seu relatório esta tarde na Assembleia Legislativa.

A obra nasceu de um convênio firmado em 2002 entre a Santa Casa e o Fundo Nacional de Saúde (FNS), no valor inicial de R$ 3,715 milhões. A execução começou efetivamente em 2004 e naquele mesmo ano foi embargada pelo Ministério Público.

Em 2008 houve retomada depois de feitas as adequações, com alteração no objeto: de maternidade, o hospital passaria a atender traumas. A justificativa para a mudança foi a queda da natalidade, por um lado, e o aumento acidentes de trânsito, por outro.

A Prefeitura de Campo Grande já repassou R$ 3,28 milhões e o Ministério da Saúde R$ 4,7 milhões. As duas empreiteiras envolvidas na obra já receberam R$ 6,4 milhões. A Teslenco enviou oficio à CPI em meados deste ano informando que obra ficará pronta em julho de 2014.

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