ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 32º

Política

Sem acordo, farmacêuticos aguardam decisão de governo sobre piso salarial

Eles tentam agendar nova reunião com governo para discutir o tema

Leonardo Rocha | 18/07/2017 11:06
Farmacêuticos buscam acordo para piso salarial em MS (Foto: André Bittar - Arquivo)
Farmacêuticos buscam acordo para piso salarial em MS (Foto: André Bittar - Arquivo)

Sem acordo com a classe patronal, os representantes dos farmacêuticos em Mato Grosso do Sul aguardam uma nova reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para tentar viabilizar o piso salarial da categoria. Eles querem que seja fixado o valor de R$ 3.748,00, para 40 horas semanais.

O governador recebeu a categoria em maio e propôs que por meio de um acordo entre os farmacêuticos e classe patronal, fosse definido um piso salarial. Acontece que não houve consenso entre as partes e os profissionais agora buscam uma nova decisão do executivo.

"Nós pedimos outra agenda (governador) e o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) ficou de marcar o encontro para chegarmos a uma solução. A classe patronal não quer sentar a mesa para negociar, entendem que a Justiça do Trabalho é quem deve definir e não a esfera política", disse Luiz Gonçalves Mendes Junior, presidente do Sindifarms (Sindicato dos Farmacêuticos de MS).

Gonçalves citou que neste ano, o governo enviou projeto sobre o piso salarial dos advogados, que foi aprovado pelos deputados. "Por isso entendemos que é constitucional". O deputado Paulo Siufi (PMDB) chegou a apresentar a proposta, mas a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) deu parecer que a matéria deveria ser enviada pelo executivo.

Outro lado - O presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Roberto Nantes Rosa, que representa dos donos de farmácias, alegou que o piso salarial não deveria se estender para a iniciativa privada, já que a mudança teria um aumento de 40%, passando de R$ 2.720,00 para R$ 3.748,00.

Ele alegou, durante debate na Assembleia, que já existe uma negociação todo o ano com a categoria e que este aumento não seria viável aos empresários. O governador havia adiantado aos farmacêuticos que o piso salarial dependia deste acordo.

Nos siga no Google Notícias