Sem André, PMDB não tem nome que se destaca e pode lançar qualquer um
Sem o ex-governador André Puccinelli no páreo, o PMDB não tem candidato que se destaca e pode lançar qualquer um na corrida pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande.
Cotado pelo partido para entrar na disputa, o senador Waldemir Moka (PMDB) disse que não será candidato de jeito nenhum. Ele frisou que o PMDB tem várias outras opções, mas que nenhuma desponta na corrida eleitoral.
“No momento, não tem nenhum nome na frente do outro no PMDB, tem vários que podem ser candidatos”, comentou, nesta segunda-feira (29), após reunião para discutir solução dos conflitos indígenas no Estado.
Se declaram pré-candidatos pelo partido, a deputada estadual Antonieta Amorim, o deputado federal Carlos Marun e os vereadores Mário Cesar, Paulo Siufi e Carla Stephanini. O deputado estadual Marquinhos Trad também é pré-candidato, mas está de malas prontas para deixar o PMDB.
Moka chegou a ser citado por André e pelo presidente regional da legenda, deputado estadual Júnior Mochi, como um possível candidato. “O que eu posso garantir é que estou fora desta disputa, não tem chances de eu ser candidato”, declarou.
Para ele, a “discussão precisa ser aprofundada em 2016”. “Neste momento, tanto o Congresso Nacional quanto Mato Grosso do Sul tem outras pautas mais importantes para resolver”, defendeu.
Na hora certa, no entanto, Moka acredita que o partido vai entrar em consenso e sair bem na disputa eleitoral. “O PMDB vai continuar forte, independente de quem saia e vai ter seu candidato próprio”, finalizou.