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Política

Senado vota hoje o afastamento da presidente Dilma Rousseff

Leonardo Rocha | 11/05/2016 07:55
Senado vota o possível afastamento da presidente, em sessão que terá três blocos (Foto: Jonas Pereira/ Agência Senado)
Senado vota o possível afastamento da presidente, em sessão que terá três blocos (Foto: Jonas Pereira/ Agência Senado)

O plenário do Senado Federal vota hoje (11), o relatório da comissão especial de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A sessão começa a partir das 8h (horário de MS) e vai ser dividida em três períodos. Se a maioria simples dos senadores aceitaram o pedido, a presidente é afastada por 180 dias.

A primeira parte da sessão começa às 8h e se estende até 11h. Depois vai ser aberto um intervalo de uma hora, para então voltar das 12h (horário de MS) até às 17h, sendo o segundo bloco. Cada senador tem o direito de fazer discurso pelo tempo máximo de 15 minutos.

Depois das discussões dos senadores, o relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG) também usará a palavra, tendo os mesmos 15 minutos a disposição. Antes da votação restará ao advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fazer a defesa da presidente Dilma (Rousseff).

O terceiro bloco da sessão vai começar às 18h, seguindo até o final da votação. São necessários 41 dos 81 senadores, para que o relatório feito pelo senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) seja aceito e assim a presidente Dilma Rousseff (PT) seja afastada por um período de 180 dias.

Diferente do que ocorreu na Câmara dos Deputados, os líderes partidários não farão o tradicional encaminhamento de votações por se tratar de um julgamento. A votação será no painel eletrônico do Senado e não vai ter justificativa de voto. Após esta fase, o painel será aberto e o resultado anunciado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Caso se confirme o afastamento da presidente Dilma (Rousseff), o vice-presidente, Michel Temer (PMDB) assume o cargo, tomando posse e montando um novo governo. De acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros, não existe necessidade de um cerimônia especial de posse, pois Temer já prestou juramento, no dia 1° de janeiro de 2015.

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