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Economia

Moka vai defender renegociação da dívida de agricultores que tiveram perdas

Marta Ferreira e Aline dos Santos | 11/03/2011 11:40
Moka foi uma das autoridades que acompanhou ministro nesta manhã em visita ao estado para sobrevoar áreas atingidas por enchentes. (Foto: João Garrigó)
Moka foi uma das autoridades que acompanhou ministro nesta manhã em visita ao estado para sobrevoar áreas atingidas por enchentes. (Foto: João Garrigó)

O vice-presidente da Comissão de Agricultura do Senado, senador Waldemir Moka (PMDB/MS), afirmou esta manhã que vai defender a renegociação das dívidas dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul que tiveram perdas com as chuvas neste ano. A estimativa é que pelo menos um milhão de toneladas de soja deixarão de ser colhidas, fazendo que que, da safra recorde esperada, o Estado caia para uma de suas piores produções na década.

Moka, que acompanhou esta manhã o ministro da Integração Naciona, Fernando Bezerra, em sobrevôo pelas áreas atingidas por enchentes no Estado, afirmou que renegociar as dívidas é viável, “mas não é fácil”.

Segundo o senador, o assunto será levado pelo ministro Fernando Bezerra até a presidente Dilma Rousseff em uma reunião prevista para segunda-feira.

Moka lembrou o caminho que o agricultor faz a cada ano para o cultivo da safra, tomando emprestado dinheiro para pagar conforme o resultado da colheita. “Se ele teve perda de 40% a 50%, não vai ter como pagar”.

Para que a renegociação dos empréstimos seja aprovada de forma coletiva, é preciso autorização do CMN ( Conselho Monetário Nacional), lembrou o parlamentar.

“Não é questão política, são feitos relatórios para subsidiar a decisão do Conselho”.

A Famasul (Federação dos Agricultores de Mato Grosso do Sul) já orientou os produtores a confecionarem laudos técnicos sobre as perdas, já como forma de embasar medidas como a que Moka defende.

O senador comentou esta manhã que passou por Sidrolândia e viu perdas muito grandes nas lavouras. Ele citou ainda Maracaju e São Gabriel do Oeste como as cidades mais prejudicadas em relação à produção rural.

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