Remédios falsificados e suplementos sem registro têm venda proibida

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou nesta segunda-feira (22) uma série de medidas de fiscalização que proíbem a venda, a distribuição e o uso de medicamentos e suplementos considerados irregulares ou falsificados. Entre os produtos afetados estão derivados de cannabis sem registro, um anestésico com corpo estranho, suplementos alimentares, um lote falsificado de produto estético e até um remédio oncológico.

Todos os lotes de produtos de cannabis da marca Forest Medical, fabricados pela empresa Korasana, foram proibidos. A Anvisa afirma que a empresa não possui autorização de funcionamento e que os produtos não têm registro válido no país. A comercialização e a propaganda também foram vetadas.

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O lote 24051093 do anestésico Cloridrato de Lidocaína, fabricado pela Hypofarma, teve sua distribuição e uso suspensos. A decisão foi tomada após a detecção de corpo estranho em unidades do produto.

Suplementos das marcas Lipoless e Amazon, além do Sal de Uvas Picot, também foram alvo da medida. A Anvisa determinou a apreensão e a proibição de fabricação, importação, comercialização, distribuição, propaganda e uso.

Entre os suplementos da Amazon proibidos estão: Seca Barriga Amazon, Amazon Intense, Amazon Slim Green, Amazon Slim Plus, Amazon Slim Detox e Amazon Redufine. No caso do Sal de Uvas Picot, fabricado pela Rb Salute México S.A. de C.V., a proibição se deve à falta de registro e de autorização de funcionamento da empresa.

A agência também identificou falsificações em dois medicamentos. O lote 2705071464 do NCTF 135 HA, utilizado em procedimentos estéticos, foi proibido por não corresponder às características da embalagem original e não ter origem conhecida. O registro legítimo pertence à empresa Mandala Brasil.

Outro caso foi o do Enhertu, medicamento indicado para tratamento de câncer de mama. O lote 412208 foi identificado como falsificado, com frascos e rótulos diferentes do produto original, e também teve sua comercialização e uso proibidos.

A Anvisa reforça que produtos sem registro ou falsificados não oferecem qualquer garantia de qualidade, segurança ou eficácia. Por isso, recomenda que não sejam utilizados em hipótese alguma.

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