A dor no fim do ano não surge do nada
Ela é, muitas vezes, o acúmulo de meses de tensão, prazos, cobranças e silêncios do corpo
Dezembro concentra metas, decisões, balanços financeiros e demandas emocionais. O corpo entra em estado de alerta constante, liberando cortisol e adrenalina. Quando esse alerta não desliga, a tensão vira rigidez — e a rigidez vira dor.
Dores nas costas, no pescoço, nos ombros, na mandíbula e crises de dor crônica se intensificam justamente quando o corpo já está exausto. Somam-se a isso mudanças de rotina, viagens longas, pouco descanso, alterações no sono, alimentação desregulada e álcool.
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A dor não é fraqueza. Ela é comunicação. Talvez esteja pedindo algo que você ainda não conseguiu ouvir.
Nossa dica de hoje é: não espere a dor chegar ao limite. Quanto antes o cuidado começa, mais eficaz é o tratamento. Cuidar da dor não é só aliviar o sintoma — é devolver qualidade de vida, presença e equilíbrio para um novo ciclo.
E você? Sente que seu corpo anda pedindo pausa, cuidado ou escuta? Conta aqui nos comentários — quero saber.
(*) Dra. Thais Cristina Leite – fisioterapeuta, formada em 2004 pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), com 20 anos de prática clínica. Especialista em Gestão em Saúde/Educação Especial e Inclusiva. Formação em terapia manual, liberação miofascial, mobilização neural, ventosaterapia, terapia floral, método ProCURE, formação em análise corporal e outras técnicas integrativas e complementares em saúde. Siga nas redes sociais: @dra.thaiscristinaleite.
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