Golpe usa mensagem no WhatsApp prometendo camiseta de Jair Bolsonaro

O nome do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) está sendo usado para disseminar um golpe pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. Cibercriminosos distribuem links falsos prometendo camisetas grátis do candidato a fim de receber dados das vítimas para enviar notificações –prática conhecida como phishing, a qual, conforme o Tecmundo, abre espaço para futuros roubos de dados ou informações.

Pelo golpe, o usuário recebe um link pelo qual é direcionado a uma página, na qual recebe a promessa de receber a camiseta desde que forneça o endereço de e-mail. Além disso, o endereço pede permissão para enviar notificações nos smartphones. A fim de dar veracidade ao golpe, é usada uma mensagem afirmando que uma pessoa ganhou a camiseta.

“Demorou, mas apareceu uma campanha maliciosa no WhatsApp usando o nome de um candidato à presidência (...) É a mesma tática de golpes anteriores que utiliza um tema de grande interesse da população, neste caso, os candidados à presidência no Brasil. O criminoso ganha de muitas formas: pelos milhares de page-views no site cheio de propaganda, pela instalação dos aplicativos sugeridos pela página, num esquema de pay-per-install ou até mesmo com a oferta de instalação de apps maliciosos, como já vimos anteriormente”, explicou via Twitter o analista Fabio Assolini, da Kaspersky –empresa especializada em segurança online.

A prática de phishing é muito comum na internet. Nesta “pescaria”, é usada uma mensagem –no celular, por e-mail ou algum endereço– informando que o usuário ganhou algum prêmio e, para o receber, deve acessar um determinado link ou fornecer dados pessoais.

Quando se pede o e-mail ou licença para enviar notificações maliciosas, a pessoa pode começar a receber cobranças por serviços pagos ou links com outros golpes e vírus. Recomenda-se evitar clicar em endereços recebidos de contados desconhecidos.

Em caso de dúvida, não insira seus dados pessoais em um endereço até conseguir checar a veracidade da proposta. Contatar a empresa ou pessoa citada nas mensagens –ou mesmo comitês de candidatos, neste caso– para questionar sobre tais promoções também pode ajudar a evitar prejuízos.