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Educação e Tecnologia

YouTube Red vai passar cobrar do assinante R$ 39,00

Adriano Fernandes | 23/10/2015 22:00
Os assinantes do YouTube Red, que terão de desembolsar, por mês, US$ 9,99, cerca de R$ 39,00 no Brasil. (Foto:Divulgação)
Os assinantes do YouTube Red, que terão de desembolsar, por mês, US$ 9,99, cerca de R$ 39,00 no Brasil. (Foto:Divulgação)

O YouTube passará a cobrar pelos vídeos postados por seus usuários, no site. Ou, pelo menos aos assinantes do YouTube Red, que terão de desembolsar, por mês, US$ 9,99, cerca de R$ 39,00 no Brasil. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira (21), em Los Angeles.

O YouTube Red, permitirá aos assinantes assistir vídeos sem anúncios e armazenar conteúdo para ver depois, mesmo sem conexão à internet. Por ele também será possível ter acesso ao YouTube Music e ao catálogo do Google Play Music, por onde vai ser possível assistir vídeos de música no computador ou em dispositivos móveis.

A funcionalidade estará disponível a partir do dia 28 de outubro, mas apenas nos Estados Unidos. Não há uma previsão de quando o YouTube Red, chega por aqui. Na prática, o Youtube, que pertence ao Google, e é uma das redes sociais mais acessadas no mundo, está seguindo o caminho de outras plataformas de sucesso como Netflix e Spotify, que cobram por seus serviços.

"Os consumidores estão adotando assinaturas pagas com conteúdo livre de publicidade em um ritmo impressionante", afirmou o presidente de negócios do YouTube, Robert Kyncl. No entanto, ele negou que a companhia estaria proposta a competir com canais pagos, sendo que o conteúdo no YouTube é completamente diferente.

Com a repercussão do pronunciamento, o Google também confirmou que os produtores de vídeo que não concordarem com as regras de seu novo serviço de assinatura, terão seus trabalhos removidos da rede.

Para o vlogueiro Amaury Moro, a nova ferramenta abre brecha até mesmo para que hackers tentem burlar a rede social. No entanto, a “privatização” do YouTube, já era algo esperado. “Estão tentando privatizar o Youtube, algo que na minha opinião, demorou para acontecer. É complexo você restringir certas informações dos usuários de uma rede, onde todo o conteúdo sempre foi acessível e gratuito. Isso irá abalar os Youtubers”, afirmou o rapaz.

Para a analista de mídias sociais Val Reis, o momento também é de cautela. “A princípio não parece ser algo espontâneo, e sim forçado. Acredito que o Google pretende forçar os usuários a fazerem parte do canal pago, algo que ele poderia, na minha opinião, deixar em aberto. Se a plataforma for boa, automaticamente os usuários vão aderir”, comentou a especialista.

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