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Andorinha, das rodovias para o espaço aéreo nacional

Por Paulo Nonato de Souza | 20/02/2024 09:05
Pré-layout de apresentação de modelo aeronave da Andorinha, ainda não oficial – Foto: Reprodução
Pré-layout de apresentação de modelo aeronave da Andorinha, ainda não oficial – Foto: Reprodução

Vem aí uma nova companhia aérea, a Andorinha Aviação. Das rodovias desta parte do Brasil – Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Brasília, Goiás, São Paulo e Paraná – para o espaço aéreo nacional e internacional. A Andorinha Aviação Linhas Aéreas está chegando ao mercado aéreo com a proposta de concorrer diretamente com a Latam, Gol e Azul.

A novidade foi anunciada pelo Grupo Hinasou, que tem sede em Londrina, no Paraná, um conglomerado de empresas com atuação nas áreas de comércio internacional de serviços, limpeza urbana, agronegócio e agora aéreo. Por enquanto, a mais nova empresa aérea brasileira ainda aguarda a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), caminho natural  dos trâmites legais em casos como esse, ou seja, o início das operações depende do processo de homologação por parte dos órgãos de regulação nacional, mas o presidente.

“Mas a empresa tem se empenhado para começar os serviços ainda neste ano”, afirmou o presidente da Andorinha Aviação Linhas Aéreas, Higor Paulino, em entrevista ao site Melhores Destinos. “Estamos trabalhando para que a companhia aérea Andorinha inicie suas operações já no fim do ano de 2024 e começo de 2025. Pois exige uma complexidade em questões de treinamentos, manuais, certificações”, ressaltou ele.

Atualmente com apenas três companhias aéreas para atender um país de dimensões continentais como o Brasil, fica a torcida do setor de turismo e de todos os viajantes para que a Andorinha Aviação Linhas Aéreas não repita a Itapemirim Transportes Aéreos, que surgiu em 2020 e teve seu certificado de operação cancelado pela Anac em 2022 por falência financeira.

Um anúncio como esse sempre cria muita expectativa, sobretudo nos estados e regiões com menor movimento de voos. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, com poucas opções de voos a partir do Aeroporto Internacional de Campo Grande, as passagens ficam cada vez mais caras.

“Sabemos da dificuldade do mercado da aviação no Brasil. Nem todas as cidades do Brasil são abastecidas por uma malha aeroviária adequada. Em alguns casos, para viajar dentro da mesma região do país, um passageiro precisa se deslocar até São Paulo, onde se concentra o maior número de voos para voltar ao destino que às vezes estava ao lado da origem”, comentou o CEO da Andorinha Aviação.

Enquanto aguarda o certificado da Anac, a empresa define os modelos das suas aeronaves. Nas rotas nacionais, a Andorinha Aviação terá aeronaves Embraer E-Jets E2 e Boeing 737-700. Segundo Higor Paulino, a parceria com as duas fabricantes já foi oficializada e as negociações estão em andamento. As aeronaves que serão usadas para os trechos internacionais ainda não foram divulgadas.

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