ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  10    CAMPO GRANDE 24º

Lugares por Onde Ando

Live hoje às 15h mostra Bonito e seus atrativos turísticos

Paulo Nonato de Souza | 05/05/2020 06:50
O Rio Sucuri, cenário de flutuação, é só um entre tantos atratitivos naturais em Bonito (Foto: VisitBonito/Divulgação)
O Rio Sucuri, cenário de flutuação, é só um entre tantos atratitivos naturais em Bonito (Foto: VisitBonito/Divulgação)

O turismo abraçou de vez a tecnologia. O que antes do coronavírus era considerado supérfluo e dispensável pela grande maioria dos empresários do setor, o uso dos múltiplos recursos da Internet para marcar posição no mercado tornou-se quase obrigatório se o objetivo for se manter ativo no pós-pandemia.

Nesta terça-feira, 05 de maio, às 15 horas (horário de Mato Grosso do Sul), as belezas naturais de Bonito serão o foco de uma live comandada pela E-HTL Viagens, uma das principais operadoras de turismo do país com atuação em 16 estados. A transmissão será por meio do Instagram @ehtloficial.

 A convidada da operadora é a proprietária da agência Bonito Way Turismo e Eventos, Adriana Merjann. Ela será o centro do bate-papo virtual sobre temas importantes, como o vanguardismo de Bonito na gestão de biossegurança e as ações que estão sendo desenvolvidas neste período em que todos estão de olho na retomada das atividades, como melhorias de infraestrutura, qualificação e produtos turísticos.

“Nosso objetivo será posicionar Bonito melhor para quando tudo voltar. Mostrar que Bonito não é um destino de massa, mas um destino de qualidade, como sempre foi, mas de maneira diferente, ou seja, mostrar que sempre trabalhamos com gestão de biossegurança, e que limitar número de visitantes nos passeios não é chatice, mas sim um benefício para o turista”, disse Adriana Merjann ao Campo Grande News, por telefone.

Adriana Merjann acredita que na retomada das atividades, prevista para o segundo semestre, haverá um entendimento diferente das agências e operadoras nacionais sobre as regras no turismo em Bonito, instituídas com base na Lei Municipal 689, de 1995, que incluem acompanhamento de guia especializado e limites de 15 pessoas a cada 20 minutos (grutas), de 8 a 10 pessoas a cada 30 minutos (flutuação) e 12 pessoas a cada 30 minutos (cachoeiras).

“Não é difícil vender Bonito. Aqui o turismo é democrático, um destino de família, tanto para crianças, idosos ou para quem prefere atividades radicais na natureza. Bonito é um grande resort”, afirmou Adriana.

Adriana Merjann, primeira à esquerda, CEO da Bonito Way Turismo e Eventos, é a convidada da live para falar de Bonito (Foto: Arquivo pessoal)
Adriana Merjann, primeira à esquerda, CEO da Bonito Way Turismo e Eventos, é a convidada da live para falar de Bonito (Foto: Arquivo pessoal)

O cenário local na pandemia - Bonito permanece com um cenário positivo na pandemia, sem nenhum caso de morte nem em investigação sanitária até a data de ontem, 04 de maio. Mas já há preocupação de moradores de que o quadro possa mudar com a afrouxamento das medidas estabelecidas em um decreto da Prefeitura, publicado em março, para o enfrentamento do coronavírus.

Primeiro foi o operador local de cicloturismo, Allan Velcic, da Rota Aventura, a denunciar a ineficiência das barreiras instituídas pelo decreto municipal para não permitir a entrada de pessoas de fora em Bonito, em matéria do Campo Grande News do dia 28 de abril.

“As barreiras não estão sendo muito eficazes. Fui a um supermercado e contei 18 carros no estacionamento, todos com placas de outras cidades de Mato Grosso do Sul e de outros estados, e sei de famílias que trouxeram parentes de São Paulo para ficar de quarentena em Bonito, então não se justifica fechar o turismo”, disse Allan Velcic ao defender a flexibilização das regras do isolamento social para o setor turístico.

Depois disso, mais pessoas se manifestaram nas redes sociais - Moradores denunciam chegada de turistas e hospedagens irregulares em Bonito - para pedir ação da prefeitura na fiscalização e aplicação das penalidades previstas, entre multa que pode chegar a R$ 10 mil e até cassação do alvará.

Nos siga no Google Notícias