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Lugares por Onde Ando

Orlando, o mundo da fantasia na casa do Mickey, Minnie, Pluto e Donald

Paulo Nonato de Souza | 26/02/2019 12:45
Time completo - Pluto, Minnie, Mickey, Pato Donald e Pateta - a turminha faz a alegria na Disney
Time completo - Pluto, Minnie, Mickey, Pato Donald e Pateta - a turminha faz a alegria na Disney

Orlando é mesmo o paraíso dos parques. Abriga pelo menos sete dos 20 maiores parques temáticos do mundo, e um deles, o mais conhecido dos brasileiros, a Disney World, que desde cedo aprendemos a chamar simplesmente de Disney, na verdade é um megacomplexo de lazer com sete parques.

Disney World é uma espécie de sinônimo de parque. Se a conversa é sobre os grandes parques temáticos do mundo, inevitavelmente qualquer brasileiro logo se lembrará de Disney World, o lar de Mickey, Minnie, Pluto e Pato Donald.

O que muitos imaginam ser um só parque, na real Disney World envolve quatro parques temáticos, o Magic Kingdom, Animal Kingdom, Hollywood Studios e Epcot Center, dois parques aquáticos, o Blizzard Beach e Typhoon Lagoon, e um centro de compras, o Downtown Disney, além de cinco campos de golfe e 34 hotéis.

Mas o mundo dos parques em Orlando não se resume a Disney World. Por exemplo, se você já não é mais criança nem tem criança, está sozinho na cidade ou com outros adultos, e gosta da programação e do astral dos parques, então a opção pode ser o Complexo Universal Orlando Resort. Lá você tem três parques: Universal Studios Florida, Universal's Islands of Adventure e Volcano Bay (Parque aquático).

Além disso, ainda tem o The Wizarding World of Harry Potter (Diagon Alley), um espaço temático presente no Universal Studios Flórida e no Universal's Islands of Adventure (Hogsmeade).

No período das férias os parques estão sempre lotados. Se não gosta de tumultos, melhor evitá-los
No período das férias os parques estão sempre lotados. Se não gosta de tumultos, melhor evitá-los
No Universal Studios você se sente como se estivesse dentro de um filme, é um momento inesquecível
No Universal Studios você se sente como se estivesse dentro de um filme, é um momento inesquecível

No Islands of Adventure, por exemplo, o cenário de brinquedos mais radicais é próprio para adolescentes e adultos. No Universal Studios, dotado de uma espetacular infraestrutura de lojas de suvernies, restaurantes e lanchonetes, o foco são os filmes e seriados de TV, quase todos conhecidos dos brasileiros, facilmente identificados mesmo que você nunca tenha visto nenhum deles.

Como gastar menos - São tantas atrações, tantos parques, um mais interessante que o outro, que se faz difícil decidir qual ou quais visitar. Se quiser conhecer todos, e tiver tempo e dinheiro para isso, certamente não conseguirá em um único dia.

Como a economia americana não é predadora, ou seja, aqui os vizinhos e semelhantes se unem pelo bem comum, no geral prevalece o sistema em que você pode economizar comprando pacotes de uma semana com vários parques incluídos. “Quem fica mais paga menos”, este é o lema das administradoras dos parques.

Exemplo disso é o que acontece na Disney. Lá, quem compra o passe de uma semana irá pagar, por dia, o equivalente a menos da metade do preço do ingresso diário avulso, e você ainda pode adicionar o passe Park Hopper, que dá direito a visitar mais de um parque por dia entre os incluídos no pacote básico, e o Water Parks Fun & More, que o levará aos parques aquáticos. Enfim, se você tem disposição, tempo e raciocínio financeiro para economizar, poderá comprar entradas combinadas para vários parques.

Bagagens - Desde maio de 2017 os brasileiros vivem uma nova realidade com o fim das franquias de bagagens. Isso, embora seja um incomodo ter de pagar pela bagagem despachada, nos leva a entender melhor esse tipo de situação nas viagens ao exterior.

Assim, além de considerar que o limite de bagagem nos voos do Brasil aos Estados Unidos (e vice-versa) é de duas malas com 32 kg cada por passageiro, e acima disso terá de pagar o excesso, também é preciso lembrar que as empresas aéreas americanas cobram pelas malas despachadas em voos domésticos, exceto conexão internacional. Fiz o voo Nova York-Orlando pela United e paguei US$ 15 de excesso.

Como se locomover - Orlando é uma cidade espalhada, onde tudo é muito longe. Por exemplo, se você está em alguma outlet na International Drive, e resolver ir ao shopping Florida Mall, terá de encarar uma distância de 10 km, e se estiver no Magic Kingdom, no complexo da Disney, saiba que a distância para Flórida Mall é de 30 km.

A menos que você tenha comprado um pacote que inclui os traslados, alugar um carro será sempre uma boa pedida, ainda mais com tantas belas avenidas que mais parecem rodovias e todas bem cuidadas. Só não esquecer de incluir no orçamento os gastos com estacionamentos.

A CNH brasileira é bem-vinda em Orlando. É aceita pelas patrulhas de trânsito e também nas locadoras. Confesso que tive a ideia de alugar um carro, mas nas locadoras que visitei esbarrei no fato de que tenho receio de carro automático e a opção por carro mecânico, além de bem mais cara, eu ainda teria de encarar uma lista de espera por uma a duas semanas.

Se você não tem esse tipo de problema, apenas faça a sua escolha do modelo que achar mais adequado, e aproveite para verificar se a sua locadora tem algum tipo de parceria com a companhia aérea na qual você comprou a passagem, porque isso pode significar descontos.

Em Orlando são duas empresas de transporte de passageiros que atendem a cidade e seus arredores, a Lynx e a I-Ride Trollet. Com o preço da passagem a US$ 2, a Lynx é inconfundível com seus ônibus cor-de-rosa. São mais de 60 linhas e no site da empresa - https://www.golynx.com/ - você pode tirar dúvidas sobre as linhas, horários e as paradas.

Já a I-Ride Trolley com tarifa a US$ 1,25 é uma jardineira que circula pela International Drive, principal via de Orlando, das 8h às 22h30, e passa por parques, restaurantes, museus e supermercados. Na verdade é uma espécie de city tour a preços bem econômicos.

Dicas sobre comida nos parques - A parte de alimentação nos passeios pelos parques é uma questão bastante complexa, especialmente se você for uma pessoa que não encara qualquer tipo de comida. São muitas opções por toda parte, mas a grande maioria delas bem ao estilo americano, sempre com muita gordura, começando pelo café da manhã a base de omeletes de bacon.

Se não quiser o breakfast deles, você pode optar por comer hambúrguer no McDonald’s, Wendy’s e Burguer King ou escolher entre anéis de cebola à milanesa fritos, que são os onion rings, os cookies (biscoitos doces), cheese cake, um tipo de torta de queijo, crab cake, famosos bolinhos fritos a base de carne de caranguejo, brownie, dunuts, enfim.

Mas calma. Se nada disso o agrada, resta ainda levar lanches ao seu gosto que você pode encontrar facilmente em supermercados, e Walmart em Orlando tem mais do que capivara no Pantanal. Nos parques só não é permitido entrar com itens de vidro e bebidas alcoólicas. Neste caso, prepara uma boa matula com lanches, frutas, biscoito integral, faça o que achar melhor para matar a fome sem ter que comer comida de americano. Assim, você economiza uma boa grana e não precisará enfrentar filas para comprar seu lanche.

Nos lugares mais em conta, os preços variam entre US$ 8,99 por um prato de sopa ou salada, US$ 10,49 por uma salada de frango com gengibre, salmão grelhado por US$ 11,99, e a tigela media de carne com molho teriyaki, uma sugestão de comida asiática, por US$ 11,49.

Quando ir a Orlando - Se você é do tipo que se incomoda com multidões e filas intermináveis até para ir ao banheiro, então é melhor não programar visita aos parques entre maio e agosto, que é o período de verão nos Estados Unidos, e na época entre o Dia de Ação de Graças (23 de novembro) e o Ano Novo. Se o objetivo for os parques aquáticos, melhor evitar o inverno, que vai de dezembro a março. Ainda que o frio em Orlando seja suportável para nós brasileiros, cair na água não será algo muito agradável, mas financeiramente é a melhor época porque os preços estarão bem mais em conta.

Orlando é um lugar encantador, e na televisão a todo instante entram comerciais destacando os parques e com a mensagem dizendo que a cidade é para ser visitada em todas as estações do ano, mas nada como ser precavido. Entre março a junho, ou seja, na primavera, e entre meados de outubro e novembro, são as melhores épocas. É quando Orlando tem céu azul, calor e o agito nos parques é bem mais tranquilo. Único inconveniente na primavera é que nesta época acontecem os furações.

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