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A salvação do mundo

Por Heitor Freire (*) | 12/12/2017 07:59

O homem que permite a predominância de seu lado bélico contribui de forma poderosa para a destruição do mundo. Quem age assim, faz uso da própria inteligência e criatividade – que poderiam ser aplicadas em benefício da humanidade – a serviço da destruição, valendo-se da tecnologia para criar armas que geram lucro e fomentam
guerras em todo o planeta.

Não há limite. Cada vez mais o homem estimula a cizânia, a disputa e a guerra, buscando meios que promovam o conflito. Quem vai salvar o mundo é a mulher. A mãe. Aliás, já começou a salvar: Está
começando um pequeno milagre, quase completamente ignorado pelos meios de comunicação. Milhares de mulheres judias, muçulmanas e cristãs têm caminhado juntas em Israel pela paz.

No vídeo oficial do movimento “Women Wage Peace”, a cantora israelense Yael Deckelbaum canta a canção “Prayer of the Mothers” junto às mulheres e mães de todas as religiões, mostrando que o mundo está mudando, Um milagre todo feminino que vale mais que mil palavras: Shalom! Salam! Peace! Paz! Graças a Deus!

A mulher que é mãe, e como tal tem consciência da vida, carrega por nove meses o filho em seu ventre, sentindo por dentro toda a movimentação do bebê, vivenciando o desenvolvimento daquele ser que depende diretamente dela para a sua gestação e nascimento, mais do que ninguém pode contribuir para a paz.

À mulher, Deus concedeu essa destinação divina. Ela, esse ser maravilhoso, diáfano, sensível, inteligente, divino, misterioso, mágico, magnífico, fantástico, inexprimível, enigmático.

Mulher é algo tão diferente, atraente, que até os deuses quando aqui estiveram e viram as filhas dos homens, se extasiaram com sua beleza, e com elas coabitaram, fato narrado na Bíblia.

A maternidade é um dos fatores que confere divindade à mulher e lhe dá a sua verdadeira dimensão. Sem mulher, não existiria a humanidade. Elas são doutoras na arte de fazer do mundo um lugar melhor.

Historicamente a mulher sempre mereceu destaque. Embora a história sempre se refira aos homens e a seus feitos, quem consegue ler nas entrelinhas observa sempre o papel, às vezes oculto, mas sempre presente das mulheres. É ela que, filha, esposa, mãe, sogra, nora, avó, faz a diferença.

Desde Eva, passando por Sara, Cetura, Agar, Rebeca, Raquel, Lia, Bala, Zelfa, Séfora, Rute, Judite, Ester, Dalila, Abigail, Betsabé, Maria Madalena, Maria, entre tantas outras, marcaram presença: protagonistas no tempo e no espaço. Agora, com o movimento “Women Wage Peace”, elas tomam a iniciativa que, certamente, vai se difundir e irradiar por todo o planeta, contribuindo para um mundo melhor, mais humano e pacífico.

Neste momento, as mães partem para a ação, deixando o papel de espectadora da vida e da política, partindo para uma ação decisiva e consagradora, vencendo as inseguranças, fragilidades, rompendo os fluxos de consciência e as pequenas e grandes violências associadas à condição da mulher, no sentido que lhe atribuem as circunstâncias.
Assumem o papel de protagonistas, da história.

Todos sabemos que colo de mãe é o melhor de todos os remédios. Estamos pedindo colo.
Mães, salvem-nos.

(*)Heitor Rodrigues Freire – Corretor de imóveis e advogado.

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