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Atualidade de O Mágico de Oz

Por Oscar D'Ambrosio (*) | 03/05/2018 07:12

Dirigido por Victor Fleming, em 1939, "O mágico de Oz" marcou época. Uma das razões, claro, foi a atuação inesquecível de Judy Garland, mas a principal talvez seja pela maneira como o livro infantil homônimo de L. Frank Baum nos ensina a ser seres humanos melhores e profissionais mais completos, seja qual for a nossa área de atuação.

Se alguém esqueceu do enredo, a sinopse é simples: a garota Dorothy é levada por um tornado de sua casa no Kansas, EUA, para Oz, uma terra fantástica. Ali conhece, entre outros personagens, um Espantalho sem Cérebro, um Homem de Lata sem Coração e um Leão sem Coragem.

E aí está o fascínio! Vivemos uma sociedade em que o Cérebro, o Coração e a Coragem que os personagens vão buscar no Mágico de Oz fazem muita falta. A capacidade de pensar melhor, de amar mais e de ter a bravura de enfrentar problemas em nome dos próprios ideais são essenciais em cada passo que damos.

Como ensina o livro e o filme, esses atributos não precisam ser atribuídos por Mágico algum. Estão dentro de cada um de nós, mas não são poucos aqueles que sabotam nossas tentativas de sermos cada vez mais felizes e aptos a construir um mundo melhor. De fato, ter Cérebro, Coração e Coragem são ameaças para quem teme o novo e o criativo.

(*) Oscar D'Ambrosio, mestre em Artes Visuais, é doutor em Educação, Arte e História da Cultura e assessor-chefe de Comunicação e Imprensa da Unesp. 

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