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Do umbigo

Por Heitor Freire (*) | 07/12/2018 14:19

O corpo humano é uma prova inconteste da existência de Deus. Composto por tantos órgãos, células, moléculas, átomos, neurônios e centros de energia distribuídos ao longo de cabeça, tronco e membros, o nosso corpo configura uma miniatura do universo, cujo funcionamento independe da vontade de cada um. Todos os componentes têm vida própria, obedecendo a um ordenamento lógico e natural, que emana da fonte primordial: Deus.

A energia que permeia o Universo, Deus, envolve também o ser humano e se distribui por todo o seu corpo, de forma inteligente e ativa. Cada órgão tem sua individualidade e função, e todos são irmanados no universo do corpo de cada ser.

Dentre estes, hoje vamos estudar o umbigo. O umbigo tem um grande significado. É o centro do ser humano. Tem uma grande função, embora invisível. É o local da criação da coragem e da raça. Do ponto de vista do Xintoísmo, a função do umbigo é criar a coragem. O Japão segundo eles também tem o seu umbigo: o monte Fuji. Não é apenas
uma paisagem bonita, pois espiritualmente é muito importante para aquele país.

No estado de Utah, nos Estados Unidos, no Grand Staircase-Escalante National Monument de Utah, há um buraco imenso com quase 60 metros de largura que é considerado o umbigo da Terra. É chamado de Umbigo Cósmico. Os geólogos atribuem-lhe 216 mil anos de idade.

O umbigo é a cicatriz resultante da queda fisiológica (natural) do cordão umbilical, e costuma manifestar-se como uma depressão na pele. A palavra umbigo tem sua origem no latim umbilīcus, diminutivo de umbo, com o sentido de saliência arredondada em uma superfície; foi escrita pela primeira vez em um documento oficial em 1563.

O cordão umbilical resultante do parto costuma cair entre uma a duas semanas após o nascimento, formando assim o umbigo no bebê. Cada umbigo é diferente e único. O umbigo é um símbolo corporal muito importante. Para os budistas é o centro simbólico do universo. Para os ocidentais é um símbolo erótico.

Desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do vocábulo que se transferiram a outras línguas.

Seu significado sempre foi especial na mente humana, por representar o elo biológico que liga a mãe ao filho e expressar a relação de dependência entre uma vida e outra. No subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do ser com o mundo exterior e identifica-se com o centro do corpo.

Dentre os centros de energia que compõem o corpo humano, os chakras, em número de sete, são: o chakra básico na base da coluna; o chakra sacro, no baixo-ventre, ligado aos órgãos genitais (nos homens nos testículos, nas mulheres nos ovários); o chakra umbilical, o plexo solar, logo acima do umbigo; o chakra cardíaco, no meio do peito; o
chakra laríngeo na garganta; o chakra frontal entre os olhos e o chakra coronário no alto da cabeça.

Alimentação, sono, vibração, alegria e paz, são as chaves do chakra umbilical. A ascensão não é um processo de iluminação mais à frente, e sim, a fusão de nosso ser livre de tóxicos de todo tipo com a energia do ser solar.

É ele, o chakra umbilical, que transforma as forças do prana e dos corpos sutis – , prana é a energia orgânica que compõe as correntes do corpo sutil. O corpo sutil é nosso corpo não-físico, que inclui a força vital do corpo, o intelecto, a mente e o ego – em frequências de energia que vão se relacionar com o corpo físico e certas qualidades da
mente que são essenciais para a saúde mental. O chakra do umbigo é bem conhecido
como o centro do bem-estar físico.

O que se observa de tudo isso é o quanto é fascinante o corpo humano, e que devemos estudá-lo para conhecê-lo e utilizá-lo de forma consciente e verdadeira.

(*) Heitor Rodrigues Freire é corretor de imóveis e advogado.

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