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Inclusão digital e social

Por Luiz Gonzaga Bertelli (*) | 04/09/2013 14:14

Depois das manifestações populares que tomaram as ruas pelos quatro cantos do país, uma das constatações foi a de que a internet é o canal de informação mais utilizado pelos jovens. Segundo recente pesquisa do Ibope, 92% deles navegam pelas redes sociais; 67% veem ou baixam vídeos e 75% expressam opiniões sobre assuntos gerais nas páginas da web. É, sem dúvida, a marca da nova geração.

A internet trouxe e continua trazendo novas formas de comunicação. Começou pelo e-mail, depois se popularizou com os comunicadores instantâneos, salas de bate-papo, redes sociais, blogs e não se sabe ao certo aonde pode chegar.

De qualquer forma, a rede barateou a comunicação e encurtou as distâncias. O internauta de São Paulo não encontra dificuldade para contatar um amigo no Acre ou na Nova Zelândia. As empresas também tiveram um ganho substancial, já que podem realizar reuniões virtuais – também chamadas de conference call –, com participantes em qualquer parte do país e do mundo.

Dentro desse papel de facilitador da comunicação entre pessoas e povos, a internet consegue atingir os cantos mais longínquos, tornando as informações mais acessíveis e democráticas. Um exemplo são os cursos de educação à distância que o CIEE promove. Os números são impressionantes: já atingiram mais de dois milhões de matrículas, com alunos espalhados por todos os estados.

Os cursos à distância permitem que o estudante que esteja no interior da Amazônia possa realizar as mesmas atividades e ter o mesmo conteúdo programático que um jovem matriculado nos grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse caso, a inclusão digital se faz muito necessária para combater um mal ainda mais perverso, que é a exclusão social. Quanto maior acesso à internet, mais informação e mais oportunidades a web oferece.

No entanto, não basta estar conectado. É preciso usar a rede com responsabilidade, explorando o que ela tem de melhor: as portas abertas para o conhecimento. Com a web, a educação deixa de ser privilégio de poucos para se espalhar por espaços sem fronteiras e sem sotaques.

(*) Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

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