Além de 2 flagrantes, mais 3 empresários entraram na mira por 'gato' na Capital
Cinco pessoas foram levadas à delegacia nesta quinta-feira; concessionária calcula prejuízo de R$ 91 mil
Além dos dois empresários presos em flagrante, outros três donos de estabelecimentos, entre eles uma oficina mecânica, uma padaria e uma empresa de gás, também foram conduzidos durante a operação da Polícia Civil em conjunto com a Energisa contra furtos de energia elétrica, realizada nesta quinta-feira (21) em Campo Grande. Ao todo, cinco pessoas foram levadas à delegacia, e o prejuízo estimado pela concessionária com as fraudes chega a R$ 91,1 mil. Somente em 2025, 69 pessoas já foram conduzidas em ações semelhantes.
RESUMO
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Cinco pessoas foram detidas em Campo Grande por furto de energia elétrica, em operação conjunta da Polícia Civil e Energisa. Dois empresários foram presos em flagrante e outros três homens conduzidos à delegacia. As irregularidades foram encontradas em cinco estabelecimentos comerciais, onde técnicos constataram ligações clandestinas. Em 2025, 69 pessoas já foram detidas em operações semelhantes, com prejuízo estimado em R$ 91,1 mil para a concessionária. Um dos empresários alegou ter recorrido à ligação clandestina após ter o fornecimento suspenso por falta de pagamento. A Energisa alerta para os riscos de segurança, como curtos-circuitos e incêndios, além do comprometimento da qualidade do fornecimento. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelo telefone 0800 722 7272.
As vistorias ocorreram em cinco estabelecimentos da região do Prosa, todos com ligações clandestinas conhecidas como “gatos”. Wagner Antonio Taveira Sandim, dono de uma oficina, e George Rodrigues dos Santos, proprietário de uma padaria, foram presos em flagrante e liberados após pagamento de fiança de R$ 759 cada. Outro empresário, dono de uma empresa de gás, foi conduzido, ouvido em declarações e liberado. Já os dois últimos alvos, também proprietários de empresas na região, não foram encontrados.
Na padaria localizada na Rua Panamericana, no Bairro Danúbio Azul, as três fases de energia estavam ligadas diretamente ao disjuntor, sem passar pela medição. George contou em depoimento que o fornecimento havia sido cortado por falta de pagamento e que recorreu à fraude para manter o funcionamento. Já na oficina de Wagner, na Rua Vassoural, Bairro Novo Paraná, os fios estavam ligados direto na caixa de medição, registrando consumo artificialmente baixo.
De acordo com a Energisa, além de configurar crime, o furto de energia representa riscos à segurança, como curtos-circuitos e incêndios, e compromete a qualidade do fornecimento para toda a população. “O furto de energia é crime e representa sérios perigos à segurança, colocando em risco a própria vida e trazendo prejuízos para o patrimônio”, destacou Alex Almeida Leite, coordenador de fiscalização da distribuidora.
A concessionária reforça que as fiscalizações são contínuas, realizadas em Campo Grande e também no interior do Estado, dentro de um cronograma diário. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 722 7272, com garantia de anonimato.
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