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Casos de gripe seguem preocupantes, mas MS dá sinais de queda

O levantamento analisa dados da semana epidemiológica 22, de 25 a 31 de maio

Por Kamila Alcântara | 05/06/2025 15:09
Casos de gripe seguem preocupantes, mas MS dá sinais de queda
Sala de vacinação contra a gripe, na unidade de saúde 26 de Agosto (Foto: Henrique Kawaminami)

Um novo boletim InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nesta quinta-feira (5), aponta que os casos de síndrome respiratória aguda grave, a SRAG, causados por influenza A e pelo VSF (vírus sincicial respiratório) continuam crescendo no país. Apesar do cenário nacional, Mato Grosso do Sul apresenta sinais de queda nos casos associados à influenza A, segundo a pesquisa.

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Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados por influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR) seguem em crescimento no Brasil, com 25 das 27 unidades federativas em nível de alerta. Mato Grosso do Sul, junto com Ceará, Pará e Tocantins, apresenta sinais de queda nos casos associados à influenza A. Em 2025, foram registrados 83.928 casos de SRAG no país, com 49,4% positivos para vírus respiratórios. O VSR lidera com 45% dos casos confirmados, seguido por rinovírus e influenza A, ambos com cerca de 22%. A Fiocruz reforça a importância da vacinação contra gripe, especialmente para grupos de risco.

O levantamento analisa dados da semana epidemiológica 22, de 25 a 31 de maio, e mostra que 25 das 27 unidades da federação estão em nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG. O boletim destaca que, enquanto boa parte do país mantém tendência de alta, Mato Grosso do Sul, além de Ceará, Pará e Tocantins, já apresenta sinal de queda nos casos de SRAG associados à influenza A.

Ainda assim, os índices seguem altos e exigem atenção. De acordo com a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, os casos em crianças de até quatro anos têm sido puxados principalmente pelo VSR. Mas ela alerta que a influenza A também tem impacto nas internações e mortes de adolescentes e adultos a partir dos 15 anos, além dos idosos.

Apesar de alguns estados começarem a apresentar estabilidade, os níveis de transmissão seguem altos, principalmente no Centro-Sul. "Refaço o alerta para a importância da vacinação contra influenza, especialmente entre idosos, crianças, pessoas com comorbidades e gestantes", reforça Tatiana.

Em todo o Brasil, a mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante entre crianças e idosos. No grupo de idosos, a maioria dos óbitos está associada à influenza A. Já entre as crianças, os vírus que mais causam mortes e internações são o rinovírus, o VSR e também a influenza A.

Nas capitais, 15 estão em alerta, incluindo Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS). Campo Grande não aparece na lista das cidades com maior incidência.

Dados do ano - Em 2025, já são 83.928 casos de SRAG notificados no país, dos quais 41.455 (49,4%) tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório. Outros 29.563 (35,2%) deram negativo, e pelo menos 7.334 (8,7%) aguardam resultado.

Entre os casos confirmados, os principais responsáveis são:

  • VSR – 45%

  • Influenza A – 22,7%

  • Rinovírus – 22,8%

  • Sars-CoV-2 (Covid-19) – 11,1%

  • Influenza B – 1,2%

Nas quatro semanas mais recentes, a influenza A lidera entre os óbitos associados a vírus respiratórios, representando 73,4% das mortes.

Recomendações - A Fiocruz reforça a importância da vacinação contra a gripe, especialmente para crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, além de manter cuidados básicos, como higienização das mãos e uso de máscara em caso de sintomas gripais.

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