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Cidades

Com 1,3 mil casos, os bebês são os que mais pegaram covid entre as crianças

Entre pacientes com menos de 12 anos, as crianças pequenas - com menos de 2 anos - representam 22% dos casos confirmados de covid

Guilherme Correia | 06/01/2021 10:01
Mãe higieniza as mãos com álcool em gel próximo a filha (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Mãe higieniza as mãos com álcool em gel próximo a filha (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Dentre os 137.570 mil casos confirmados de covid-19 em Mato Grosso do Sul, aproximadamente 4,3% são crianças (até 12 anos). Na prática, há 5.949 pacientes com idade entre 0 e 12 anos inseridos em banco de dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) até os dados de ontem (5).

Especificamente entre os bebês (até 2 anos), são 1.347 casos: 823 tem até um 12 meses de idade e outros 524 tem até 24 meses.

Menos da metade, 2.079, são crianças residentes em Campo Grande, cidade que não registrou nenhuma vítima infantil associada a essa doença.

Entre as mortes que aconteceram no Estado está um menino, de 5 anos, morador de Ponta Porã, que morreu no fim de outubro. Além dele, outras duas meninas: uma tinha 8 anos, morava em Sidrolândia e morreu no começo de novembro, e outra tinha 9 anos, morava em Naviraí, e foi vitimada em 15 de dezembro.

Já entre adolescentes - maiores de 12 anos e com menos de 18 - foram 4.927 casos, sendo que uma jovem moradora de Campo Grande, de 15 anos, faleceu em 20 de outubro.

Na família - Uma das preocupações verificadas por autoridades de saúde é que já que as crianças pequenas possivelmente têm pouco contato externo, podem ter adoecido no ambiente intradomiciliar, ou seja, é muito provável que a doença tenha vindo por um familiar.

Em publicação feita pela assessoria de imprensa do governo estadual, a infectologista e integrante do COE/MS (Centro de Operações de Emergências), Mariana Croda, explicou que o número pode ser ainda maior: “As crianças têm nenhum ou poucos sintomas da doença e como o exame swab é desconfortável para este grupo, muitas vezes a realização do teste é evitada. Além disso, há poucos casos de internações e, com isso, menos diagnósticos dessa faixa etária”.

Segundo a pasta, quando há casos de bebês positivados, independentemente dos resultados dos demais membros da família, todos os residentes da casa são isolados de forma a priorizar a prevenção em relação a população idosa, o principal grupo de risco da covid-19.

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