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Cidades

Covid vai dando trégua e alerta volta a ser para a temporada da dengue

Mato Grosso do Sul já registrou este ano 70.545 pessoas contaminadas pela dengue e 42 morreram da doença

Lucia Morel | 28/10/2020 16:39
Prevenção e combate continua sendo o descarte correto de resíduos e o não acúmulo de água parada em recipientes. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Prevenção e combate continua sendo o descarte correto de resíduos e o não acúmulo de água parada em recipientes. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

As chuvas chegaram e o clima quente continua em Mato Grosso do Sul. Essa “união” é tradicional na primavera e no verão, além de ser a receita perfeita para a dengue e outras doenças causadas pelo Aedes Aegypty.

Mato Grosso do Sul já registrou este ano 70.545 pessoas contaminadas pela dengue e 42 morreram da doença. O número de óbitos é 31,5% maior que o registrado em todo ano de 2019 e é o valor mais alto desde 2013, quando ocorreram apenas seis mortes. De lá para cá, o maior registro era do ano passado, quando houve 32.

Com a covid-19 mostrando retração de casos e óbitos em todo Estado, os olhares se voltam novamente para a dengue, já endêmica e com epidemias que vem e vão, ano após ano.

Em relação às outras doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypty, boletins da SES (Secretaria de Estado de Saúde) revelam 195 casos de Febre Chikungunya em todo MS. Desses, 70 foram comprovados laboratorialmente, sendo grande maioria em Dourados, com 47, seguido de Campo Grande, com 12.

Na série histórica, 2018 foi o ano com mais casos, sendo 271. E este ano, a quantidade de registros já supera o ano passado, quando foram registrados 175 casos. Não há registro de óbitos pela doença.

Já quanto à zika, há apenas 71 registrados este ano, sendo que na série histórica, o ano de 2016 aparece com 1.825 casos; 80 em 2017; 136 em 2018 e 66 no ano passado.

Veruska Lahdo, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) afirma que diante das ações ainda em vigor de prevenção e combate à covid-19, concomitante com o início do período de aumento dos casos de dengue, ela avalia que pode haver risco à assistência à saúde, como por exemplo, diagnósticos equivocados diante de dois vírus, com sintomas em comum, circulando.

Mesmo assim, ela afirma que o trabalho de controle de vetores não parou na pandemia, com as visitas nas casas permanecendo, mas seguindo as diretrizes de biossegurança.

“2020 já começou com epidemia de dengue, e vimos esses casos reduzindo em abril. Mas estamos nesse período de risco novamente e estamos receosos do que pode estar vindo em janeiro”, avalia. com eoidemia de dengue e esses casos reduzifno abri, mas tem esse peridood de risco....

receoso do que vindp em janeiro

Além das visitações, para novembro começam os mutirões de limpeza e retorna ainda o projeto Mosquito Zero, com montagem de estruturas, nos bairros, para recebimento de entulhos e objetos inservíveis de forma adequada.

Somente em Campo Grande, 7 pessoas já morreram este ano de dengue e foram registrados 12.410 casos.

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