Ex-ministros, generais são presos para cumprir pena por tramarem golpe
Exército deu cumprimento aos mandados de prisão definitiva e os levou para o Comando Militar do Planalto
Ex-ministros do governo de Jair Messias Bolsonaro (PL), os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, condenados por fazerem parte do chamado “Núcleo 1” da trama para dar golpe de Estado, foram presos nesta terça-feira (25). De acordo com apuração da CNN, o Exército deu cumprimento aos mandados de prisão definitiva e os levou para o Comando Militar do Planalto, em Brasília (DF).
RESUMO
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Os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministros do governo Bolsonaro, foram presos nesta terça-feira (25) no Comando Militar do Planalto. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e acompanhada por generais de 4 estrelas da ativa. Os militares foram condenados em setembro pela Primeira Turma do STF por integrarem o "Núcleo Crucial", grupo que planejou tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Heleno recebeu pena de 21 anos, e Paulo Sérgio, 19 anos, ambos em regime fechado.
A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e o cumprimento das ordens foi acompanhado por outros generais de quatro estrelas – último degrau na hierarquia da carreira –, que seguem na ativa das Forças Armadas.
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O general Heleno é ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), enquanto o general Paulo Sérgio é ex-ministro da Defesa. Ambos foram condenados pela Primeira Turma do STF em setembro deste ano.
Heleno recebeu pena de 21 anos de reclusão, em regime inicial fechado, além de 84 dias-multa (cada um calculado com base no valor do salário mínimo vigente à época dos fatos).
Paulo Sérgio Nogueira foi condenado a 19 anos de prisão, também em regime inicial fechado, e igualmente ao pagamento de 84 dias-multa, seguindo o mesmo critério de cálculo.
O “Núcleo 1”, também chamado de "Núcleo Crucial", refere-se ao grupo que, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), planejou e articulou a tentativa de golpe de Estado no Brasil, com o objetivo de derrubar o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
