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Cidades

Falta de cédulas e atraso fazem eleitor desistir de votar em conselheiros

A votação para escolha de 25 vagas no Conselho Tutelar de Campo Grande está sendo feita a moda antiga, com cédulas de papel

Fernanda Palheta e Clayton Neves | 06/10/2019 12:09
Fila para votação na Escola Estadual Amélio De Carvalho Bais (Foto: Marina Pacheco)
Fila para votação na Escola Estadual Amélio De Carvalho Bais (Foto: Marina Pacheco)

Sem urna eletrônica, a eleição para a escolha de 25 conselheiros tutelares começou com falta de cédulas e atraso em Campo Grande. Os problemas causados pela votação “a moda antiga”, fez com que muitos eleitores desistissem de votar na manhã deste domingo (6).

Na Escola Municipal Professor Plínio Mendes dos Santos, no Guanandi, a sessão foi aberta com 40 minutos de atraso. Segundo o coordenador de apoio as sessões eleitorais, Ângelo Motti, a demora para o início da eleição no local se deu porque o responsável pela sessão eleitoral esqueceu de levar as cédulas e o problema só foi identificado na abertura da votação, às 8h.

Os eleitores que chegaram no primeiro horário não foram informados do que estava acontecendo. O atraso refletiu no tempo de espera. Na escola da região sul os eleitores estavam esperando cerca 30 minutos para votar.

Na fila para a votação, o professor Juarez Castilho, de 45 anos, contou que esta foi a primeira vez que participou da eleição para o Conselho Tutelar. “Vim votar para exercer minha cidadania”, reforçou.

A advogada Jucileide Almeida Meneses, de 52 anos, também votou pela primeira vez neste domingo e afirmou que estava participando da eleição por acreditar na “responsabilidade social”. “A população tem esse poder e é preciso eleger pessoas responsáveis para defender as crianças e adolescentes dos abusos. Hoje a gente vê tanta coisa ruim acontecendo”, disse.

Na Escola Municipal Professor Plínio Mendes dos Santos eleitores estão esperando cerca 30 minutos para votar (Foto: Marina Pacheco)
Na Escola Municipal Professor Plínio Mendes dos Santos eleitores estão esperando cerca 30 minutos para votar (Foto: Marina Pacheco)
Escola Estadual Padre José Scampini os eleitores também enfrentaram fila devido a problemas na votação (Foto: Direto das Ruas)
Escola Estadual Padre José Scampini os eleitores também enfrentaram fila devido a problemas na votação (Foto: Direto das Ruas)

A falta de cédulas durante a manhã atrapalhou a votação em 10% das 60 sessões eleitorais da Capital. Na Escola Estadual Amélio De Carvalho Bais, no bairro Coophatrabalho, a fila para votar dobrava os corredores do local.

De acordo com reclamações de leitores, o problema se repetiu na Eescola Municipal Professora Oliva Enciso, no Tiradentes, Escola Estadual Padre José Scampini, no Coophavila II, na Escola Municipal Professora Arlene Marques Almeida, no Jardim Canguru, na Escola Municipal Doutor Plínio Barbosa Martins, no Jardim Macaúbas e na Escola Municipal Licurgom, na Vila Nasser.

Segundo o coordenador de apoio as sessões eleitorais, Ângelo Motti, foram preparadas cerca de 20 mil cédulas, que estão sendo repostas imediatamente.

Sem urna - A princípio a eleição teria urnas eletrônicas, no entanto já que 16 candidatos estão “sub judice”, ou seja, existe contestação das suas respectivas presenças na Justiça, para não dar problema na configuração, se preferiu adotar o modelo de cédulas, que serão cedidas pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS).

Locais de votação – Outro problema registrado na eleição para o Conselho Tutelar são os locais de votação. Como estão disponíveis 60 escolas, algumas sessões foram agrupadas. Este é o caso de eleitores das Escolas Paulo Freire e Escola Estadual Hércules Maymone, que não encontraram seu nome no caderno de votação. A orientação é para que os eleitores confiram os locais de votação antes de sair de casa.

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