Foragido e com nova defesa, despachante descarta delação sobre fraudes
David Chita teve prisão decretada em maio de 2024 pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande
Foragido e apontado como líder de esquema de fraudes no Detran (Departamento Estadual de Trânsito), o despachante David Cloky Hoffamam Chita descarta fazer delação premiada.
RESUMO
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O despachante David Cloky Hoffamam Chita, foragido e acusado de liderar um esquema de fraudes no Detran, rejeitou a possibilidade de colaboração premiada. Sua nova defesa, representada pelo Escritório Tomazini Advocacia, afirmou que não há tratativas para um acordo. A prisão de Chita foi decretada em maio do ano passado, após investigações do Dracco, que revelaram a existência de uma organização criminosa. O Detran já se manifestou, afirmando que não tolera irregularidades e que os responsáveis devem ser punidos.
Ele constituiu nova defesa, que enviou nota ao Campo Grande News. “A defesa de David Clocky Hoffamam Chita esclarece que não há qualquer tratativa em curso para celebração de acordo de colaboração premiada”, informa o Escritório Tomazini Advocacia, com atuação em Cascavel (Paraná) e Brasília (Distrito Federal). A nota é assinada pelos advogados Mateus Tomazini e Lahis Barreto.
Em 28 de maio do ano passado, a 3ª Vara Criminal de Campo Grande decretou a prisão de David em investigação sobre irregularidades no órgão estadual. A apuração foi liderada pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).
O inquérito policial descreve que foi revelada a existência de organização criminosa para fraudes e obtenção de lucro. “Cujo investigado David Cloky Hoffamann Chita seria o líder, provedor e coordenador das operações, captando proprietários de veículos e cobrando valores indevidos destes, para baixas de restrições”.
Sobre a operação, o Detran já havia se manifestado por meio de nota à imprensa. "Assim que surgiram os primeiros indícios de irregularidade, constatada a prática criminosa, todo o material coletado foi encaminhado à polícia, que abriu inquérito policial".
A direção reafirmou que não compactua com nenhum tipo de irregularidade praticada por servidores do órgão ou agente externo e que os envolvidos devem ser punidos com o rigor da lei.
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