Governo ajusta projeto e compra partilhada de remédios deve sair neste ano
O secretário de Saúde de MS, Geraldo Resende, lista medicamentos com integrantes de 6 estados

Em Brasília, durante reunião do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) nesta quarta-feira (dia 29), o secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, afirmou que a compra compartilhada de medicamentos, pleiteada pelo governo estadual, trará “fôlego” financeiro. A medida deve sair do papel ainda em 2019.
O titular está reunido com integrantes dos governos do Distrito Federal, Rondônia, Tocantins, Goiás, Maranhão e Mato Grosso, além de MS – que compõem o Consórcio Brasil Central.
A pauta é sugerida pelo bloco há pelo menos um ano. Hoje, os integrantes fazem ajustes no projeto e discutem a lista de remédios prioritários a serem adquiridos, de acordo com a pasta estadual. A intenção é que a primeira compra nestes moldes seja feita ainda neste ano.
A compra compartilhada de medicamentos, insumos e equipamentos, permite aquisições a custos mais baixos, ao fazer a negociação de uma grande quantidade de uma vez, já que vai agrupar mais de um estado. Segundo o secretário, “quem ganha com isso são os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde], ou seja, a população”.
Os gastos são crescentes e, em contrapartida, fontes de financiamentos no setor de saúde têm permanecido no mesmo patamar, acrescenta Resende ao defender o modelo de compra compartilhada como medida para economizar.