Jovens são principal foco de campanha nacional de prevenção à sífilis
A meta é o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno para conter o avanço da doença
Com o tema "Sífilis tem cura – Faça o teste, trate-se e previna-se", o Ministério da Saúde iniciou a Campanha Nacional de Enfrentamento à Sífilis. A mobilização reforça a oferta de prevenção, testagem e tratamento gratuitos via SUS (Sistema Único de Saúde).
RESUMO
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O Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Enfrentamento à Sífilis, focando em jovens de 15 a 30 anos, gestantes e seus parceiros. A iniciativa oferece prevenção, testes e tratamento gratuitos pelo SUS durante o Outubro Verde. Em 2024, foram registrados 256 mil casos de sífilis adquirida, 89 mil em gestantes e 24 mil casos congênitos no Brasil. O Ministério ampliou em 40% a oferta de testes rápidos, disponibilizando 6,5 milhões de unidades para diagnóstico precoce e tratamento oportuno da doença.
O público principal da iniciativa são os jovens de 15 a 30 anos, as gestantes e seus parceiros sexuais, visando incentivar o autocuidado no Outubro Verde, mês dedicado à conscientização.
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Segundo o Boletim Epidemiológico de Sífilis de 2025, a doença continua grave. Em 2024, foram notificados 256 mil casos de sífilis adquirida, 89 mil casos em gestantes e 24 mil de sífilis congênita (transmitida da mãe para o bebê).
Em Mato Grosso do Sul, dados de 2023 mostram o seguinte cenário: 3.623 casos de sífilis adquirida, com a contaminação de 1.377 gestantes, resultando em 377 casos de bebês que nasceram com a doença. Naquele ano, quatro pessoas morreram.
Já em 2024, foram registrados 3.575 casos de sífilis adquirida, 381 de congênita e 1.493 em gestantes, com o registro também de quatro mortes. O Rio de Janeiro teve a maior taxa de detecção em gestantes, e o Tocantins, a maior incidência de sífilis congênita.
Diagnóstico - Para ampliar o diagnóstico, o Ministério aumentou em mais de 40% a oferta do teste rápido para HIV/sífilis em 2025, totalizando 6,5 milhões de unidades. A pasta reforça que o exame é simples, rápido e gratuito, sendo essencial para interromper a transmissão, especialmente durante a gestação.
Segundo Pâmela Cristina Gaspar, coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, “a sífilis é uma infecção prevenível, tratável e curável. O desafio é garantir o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, especialmente entre gestantes durante o pré-natal”, destaca Pâmela. Ela lembra que os interessados podem buscar as unidades de saúde ligadas ao SUS.
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