MS adere ao "Antes que Aconteça", ação de combate à violência contra a mulher
Neste ano, o Estado já registrou 21 casos de feminicídio

Mato Grosso do Sul deve participar da implementação de um novo programa de combate à violência contra a mulher, chamado “Antes que Aconteça”. O termo de adesão foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (05).
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Mato Grosso do Sul adere ao programa federal "Antes que Aconteça", visando combater a violência contra a mulher. A iniciativa busca fortalecer políticas públicas de acesso à justiça, segurança e direitos fundamentais, além de fomentar ações de inovação e apoio às vítimas. O estado registrou 21 feminicídios em 2024, incluindo o caso recente de Salvadora Pereira, assassinada em Corumbá. O programa prevê a criação de salas de atendimento especializado em delegacias e órgãos públicos para prevenção e enfrentamento da violência. A adesão do Ministério Público Estadual ao protocolo, sem custos adicionais, reforça o compromisso com a proteção das mulheres. A iniciativa é uma parceria entre o CNMP, Ministério da Justiça, e parlamentares federais.
Neste ano, o Estado já registrou 21 casos de feminicídio. O último aconteceu no dia 2 de agosto, em uma fazenda localizada na zona rural de Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande.
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Salvadora Pereira, de 22 anos, foi assassinada com um tiro no rosto pelo companheiro, José Cliverson Soares da Silva, de 32 anos.
O objetivo é apoiar e estruturar políticas públicas que ampliem o acesso à justiça e à segurança, promovam direitos, além de fomentar ações de inovação, pesquisa, produção de dados, inclusão produtiva, formação, autonomia, conscientização e defesa feminina.
O MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) formalizou sua adesão ao Protocolo de Intenções celebrado entre o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a senadora Daniella Ribeiro e a deputada federal Soraya Santos.
Entre as principais ações previstas está a estruturação de salas de atendimento especializado em delegacias, estruturas do Sistema de Justiça e outros órgãos públicos com vistas à prevenção, ao enfrentamento e à superação da violência contra a mulher no Brasil.
O texto publicado diz que a adesão ao protocolo ocorre sem ônus para o Ministério Público de Mato Grosso do Sul.
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