MS é o 6º do País com maior avanço de mortes por covid-19

Mato Grosso do Sul é o 6º do País em avanço de mortes por covid-19, de acordo com levantamento do divulgado ontem, pelo jornal O Globo. Com média móvel de 36%, o Estado fica na frente apenas de Minas Gerais (34%) e Distrito Federal (21%).

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), nos últimos sete dias 61 pessoas morreram pelo novo coronavírus, elevando para 228 o número de óbitos, sendo a média da última semana de 8,7.

O novo coronavírus continua a avançar nas regiões Sul e Centro-Oeste com altas de 71% e 19%, respectivamente. Os estados que apresentam a mesma tendência são: Santa Catarina (138%), Rio Grande do Sul (73%), Paraná (44%), Tocantins (39%), Goiás (38%).

Santa Catarina, o estado com a maior ascensão da doença teve, nos últimos sete dias, uma média diária de 28 mortos; o que, em comparação as semanas anteriores, indica um aumento no número de óbitos.

Queda – Por outro lado, oito estados apresentaram queda nos óbitos, são eles: Roraima (-62%), Rio Grande do Norte (-34%), Ceará (-30%), Sergipe (-21%), Alagoas (-18%), Amazonas (-18%), Rio de Janeiro (-18%) e Rondônia (-16%).

Rondônia nem Roraima,no entanto, não divulgaram o balanço de mortes até a divulgação do levantamento. Conforme o jornal O Globo, a tendência de queda também não significa um número baixo de pessoas morrendo diariamente. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem registrado uma média de 100 óbitos por dia.

Apesar desses oito estados terem uma tendência decrescente, nenhuma região do país ficou em queda. Sudeste, Nordeste e Norte estão em estabilidade, o que quer dizer que não tiveram uma variação nos números superior a 15%, tanto para baixo quanto para cima.

A média móvel é o cálculo do número de mortes entre o dia e os seis anteriores. Ela é comparada com a média de 14 dias antes para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado por exemplo pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.