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Cidades

MS registra 11 mortes por covid, mas redução de casos pode ser "passageira"

"Não podemos relaxar", frisou a secretária-adjunta de Saúde, ao mencionar que a nova variante do vírus pode agravar a situação

Guilherme Correia | 05/02/2021 12:00
Moradores da Capital circulam pelo centro da cidade (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Moradores da Capital circulam pelo centro da cidade (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Boletim epidemiológico da covid-19 traz 11 mortes e 622 casos no Estado, inseridos nas últimas 24 horas, e reduz a média de registros diários, em comparação com os últimos dias. Mesmo assim, autoridades estaduais frisam que o momento não é só de comemoração. Mato Grosso do Sul confirma, até o momento, 2.983 óbitos e 164.314 casos confirmados.

"A média [de mortes] caiu levemente, mas estamos chegando a 3 mil óbitos. Muito triste. Quero manifestar nosso inconformismo e ao mesmo tempo enviar às famlias nossos pêsames", lamentou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante transmissão na manhã de hoje.

O titular da pasta frisou, inclusive, que essa redução de internações, casos e mortes pode até ser "passageira".

Não podemos relaxar", complementou a secretária-adjunta em Saúde, Crhstinne Maymone. "Temos que observar o momento que vivemos hoje e observar a tendência nacional e mundial. O mundo inteiro está lidando com uma nova variante, temos estados no Brasil que estão lidando".

A preocupação dela é em relação a nova cepa do coronavírus. Isto é, uma variação genômica do vírus que se conseguiu se adaptar no Amazonas - estado com maior mortalidade pela doença em todo o País - e que tem dado sinais que é mais letal e mais fácil de ser disseminada na população.

"Se hoje temos um respiro, nao é por esse motivo que nós vamos vacilar. Nenhuma de nossas ações preventivas deixaram de serem realizadas", completou.

Boletim atualizado - Entre as novas vítimas estão pacientes que eram de Campo Grande (4), Dourados (3), Bonito, Corumbá, Inocência e Paranhos.

Atualmente, há 465 pacientes hospitalizados em unidades privadas e públicas de saúde em leitos clínicos ou de terapia intensiva em todo o Estado. Esse número, inclusive, já beirou e superou os 600 durante meses mais críticos como dezembro.

Já em relação a taxa de ocupação apenas de leitos de  UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da macrorregião de Saúde da Capital, há 72% das vagas ocupadas, das quais maior parte são de pacientes se tratando de outras complicações que não sejam o coronavírus. Esse cenário também é diferente de momentos mais críticos, quando a maioria dos quadros eram de positivados para a doença.

Dados completos de todos os municípios sul-mato-grossenses, consolidados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), podem ser consultados por meio do link.

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