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Cidades

"Não vamos enfrentar colapso", diz secretário de Saúde após 5 meses de pandemia

Hoje são mais 14 mortes no Estado, mas tendência é de queda no números de óbitos

Ângela Kempfer | 02/09/2020 10:59
"Não vamos enfrentar colapso", diz secretário de Saúde após 5 meses de pandemia
Leito de UTI na Santa Casa, vago no início da pandemia. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

As avaliações da Secretaria Estadual começam a ficar mais positivas em relação ao coronavírus em Mato Grosso do Sul. Internações hospitalares permanecem em torno de 550 internados, média mantida nas última semanas, o que leva o Estado a crer que a quantidade de leitos, a maioria ativada desde março, é suficiente para enfrentar a doença sem colapso na rede de saúde, o maior temor desde o início das ações contra a covid-19.

"Não teremos, graças a Deus, graças ao esforço de toda nossa equipe, da parceria com os prefeitos, não vamos enfrentar colapso, pelo menos pelas próximas semanas", disse o secretário de saúde Geraldo Resende.

A taxa de letalidade segue com o maior índice até agora,  1,8%, o que não deve cair mesmo com a baixa de óbitos, já que a relação é feita na comparação com número de contaminados, que também deve começar a cair a partir deste mês.

O que conta, na analise dos especialistas, é a média móvel, calculada com os números dos últimos 7 dias. Na semana que passou, o média de mortes em Campo Grande caiu da casa dos 7 sepultamentos dia, para 6,4 nesta quarta-feira (2). Em Mato Grosso do Sul também houve queda, de cerca de 14 para 13,3 hoje.

Sobre contaminações, a taxa segue alta, mas estabilizada, de 755 ao dia no Estado e 327 na Capital.

"Não vamos enfrentar colapso", diz secretário de Saúde após 5 meses de pandemia

Nesta quarta-feira, são mais 825 infectados, com total de 50.645 testes positivos desde março. Com as 14 mortes verificadas desde ontem, já são 903 vítimas fatais em Mato Grosso do Sul.

Subiu o número de casos ativos, são quase 8 mil pessoas como potenciais transmissores da doença nos 79 municípios sul-mato-grossenses.

Apesar da média de 550 internações, nesta quarta o boletim mostra 555 internados, 242 em UTIs. Mas as taxas de ocupação em Unidades de Terapia Intensiva continuam menores de 72%.

Campo Grande segue na liderança de óbitos, até agora são 372 mortes e taxa de letalidade de 1,7%. Hoje apenas 3 mortes na Capital entraram no boletim.

"Não vamos enfrentar colapso", diz secretário de Saúde após 5 meses de pandemia


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