ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Para não faltar água Ministério Público de Contas quer saber real situação de MS

Procurador-geral da instituição, José Aêdo Camilo, quer reunir informações em 30 dias para apresentar soluções

Gabriela Couto | 16/06/2021 15:09
Usina de usina de Porto Primavera, no rio Paraná, entre São Paulo e Mato Grosso do Sul (Foto Divulgação)
Usina de usina de Porto Primavera, no rio Paraná, entre São Paulo e Mato Grosso do Sul (Foto Divulgação)

Com a pior crise hídrica dos últimos 91 anos que ameaça o fornecimento de energia elétrica no país, o MPC-MS (Ministério Público de Contas de Mato Grosso do Sul), instaurou procedimento preparatório de ofício com o objetivo de apurar a real situação do Estado. Sendo abastecida pelas hidrelétricas da bacia do Rio Paraná, a preocupação de um possível apagão existe.

De acordo com a publicação o Diário Oficial Eletrônico do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), o Ministério Público de Contas quer no prazo de 30 dias respostas das autoridades competentes para conseguir reunir os elementos de uma eventual representação.

Para o Procurador-geral de Contas, José Aêdo Camilo, as informações são indispensáveis para entender a realidade e auxiliar com propostas de soluções. “As informações e documentos vão nos ajudar a planejar estratégias de enfrentamento a grave situação que o Estado de MS vem sofrendo. O MPC, como órgão de controle, tem a obrigação de fiscalizar e sugerir soluções para contribuir com a sociedade sul-mato-grossense”, disse.

Devem ser repassados para a instituição os dados detalhados dos atuais níveis dos reservatórios de água para o abastecimento da população da Capital e cidades do interior, estudo de cenário futuro de curto e médio prazo, dados sobre a construção e operacionalização de poços artesianos para suprir a deficiência no fornecimento d’água em Campo Grande ou nos demais municípios do Estado, além do levantamento dos locais que já tenham declarado a situação de emergência ou de calamidade pública em virtude da estiagem.

O MPC quer ainda informações de um plano de contingência para enfrentamento de crise hídrica e seu eventual agravamento, com atuação integrada entre os órgãos da estrutura governamental,  dados de como será feita a conscientização da população para o uso racional da água e detalhes da previsão orçamentária e execução financeira de programas e ações previstas no orçamento anual para atender os efeitos de eventos de escassez e garantia da segurança hídrica no Estado.

Nos siga no Google Notícias