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Polícia procura em MS máquina de fazer cigarros furtada no Rio de Janeiro

Equipamento foi apreendido em fábrica que mantinha 23 paraguaios trabalhando em situação análoga à escravidão

Por Viviane Oliveira | 24/05/2024 11:18
Máquina foi apreendida em uma fábrica de Duque de Caxias (Foto: reprodução G1/Rio de Janeiro)
Máquina foi apreendida em uma fábrica de Duque de Caxias (Foto: reprodução G1/Rio de Janeiro)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro procura em Mato Grosso do Sul a máquina de produzir cigarros, que foi furtada em fevereiro do ano passado, de dentro do depósito da Cidade da Polícia, endereço que concentra 15 delegacias especializadas.

Conforme nota encaminhada pela instituição, as investigações apontam que peças foram vendidas e o chassi principal foi levado para o Mato Grosso do Sul. O nome da cidade não foi informado. “A Polícia Civil informa, ainda, que foram cumpridas medidas cautelares contra envolvidos no furto da máquina. Materiais apreendidos, como aparelhos de telefone celular, por exemplo, estão em processo de perícia. A Corregedoria segue com as investigações a fim de esclarecer todos os fatos e responsabilizar os envolvidos”.

Atualmente, há 2 inquéritos instaurados para investigar o furto. Três homens são suspeitos pelo crime, incluindo um policial civil, que movimentou em um ano, mais de R$ 4,7 milhões. Na ocasião, em que a máquina foi furtada, ninguém viu nada e nenhuma câmera de segurança registrou o fato.

Conforme divulgado pelo sites de notícias do Rio de Janeiro, o equipamento, que pesa cinco toneladas, avaliado em cerca de R$ 550 mil, foi apreendido durante uma ação de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro em julho de 2022.

Na ocisão foi descoberta uma fábrica clandestina de cigarros que mantinha 23 paraguaios e um brasileiro trabalhando em situação análoga à escravidão, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A ação contou com a parceria da Polícia Federal e do Ministério Público do Trabalho. O equipamento, junto com outros bens, chegou a ser leiloado a pedido do Ministério Público do Trabalho, para que o dinheiro fosse revertido para pagamento dos trabalhadores mantidos como escravos. Porém, quando os arrematantes compareceram na Cidade da Polícia para buscar, a máquina havia "desaparecido”.

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