Segundo UFGD, Capital segue em alerta máximo e 9 municípios reduziram covid

Estudo indica que Campo Grande permanece com "nível de alerta máximo" sobre efeitos do novo coronavírus (covid-19) e outros 12 municípios de Mato Grosso do Sul tiveram aumento nas taxas, com destaque para a turística cidade de Bonito. Apesar disso, nove cidades apresentaram queda no mesmo índice - sobretudo da Microrregião de Aquidauana.

A metodologia da pesquisa feita pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) considera quantidade de mortes pela doença proporcionalmente à quantidade de habitantes, com base nos dados divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nos últimos três dias, e elenca o "alerta" de 1 a 5.

De acordo com publicação feita pelos pesquisadores, o lockdown decretado em Aquidauana pode ter contribuído para redução nos números da doença em toda a microrregião, composta também por Miranda, Anastácio, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti e Bodoquena.

Ao considerar os alertas emitidos pelos pesquisadores, a gestão municipal decretou lockdown por sete dias e - embora seja um curto período de tempo - parece ter surtido efeitos positivos na redução dos números da pandemia [...] em certa medida, Aquidauana fez o ‘dever de casa’. Contudo, a microrregião precisa continuar um trabalho de conscientização e de restrições para prevenir mortes evitáveis”, explica o pesquisador Adeir Archanjo da Motta.

Bonito teve aumento de um nível no índice, foi de 3 para 4, e segundo a publicação, a abertura para o turismo ecológico pode ter influenciado na taxa. "Infelizmente, enquanto não houver vacina e não houver diretrizes para a condução desse momento pandêmico, teremos variações nos níveis de alerta a cada alteração de contexto”, diz.

Municípios que continuam em alerta ou que aumentaram índice de alerta da covid-19:

Municípios com redução no índice de alerta da covid-19:

Ocupação de UTI - Contabilizando quantidade de pacientes ocupando leitos públicos para tratamento da covid-19, os pesquisadores citam que os municípios mais preocupantes no quesito são Paranaíba, Campo Grande, Dourados e Ponta Porã. Confira tabela: