Três cidades de MS terão R$ 1,3 milhão contra malária, leishmaniose e Chagas
Ao todo, ministério da Saúde distribuiu R$ 35,5 milhões em todo País
O ministério da Saúde autorizou repasse de R$ 35,5 milhões aos estados e municípios para custeio de ações de fortalecimento da vigilância contra malária, leishmaniose visceral e doença de Chagas. Em Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Corumbá e Três Lagoas serão beneficiadas.
O trio de cidades do Estado vai receber R$ 450 mil cada. Somados, os aportes totalizam R$ 1,35 milhão.
Conforme portaria, publicada na edição desta quinta-feira (26) do DOU (Diário Oficial da União), os municípios sul-mato-grossenses foram classificados no estrato 1 de prioridade, para cidades com estimativa populacional maior ou igual a 100 mil habitantes.
Os estratos foram definidos a partir da situação epidemiológica da malária, leishmaniose visceral e doença de Chagas aguda e crônica.
O recurso deve ser usado para implementar a capacidade local em monitorar os agravos; realizar análise epidemiológica; coletar, consolidar, analisar e disseminar informações referentes às doenças; realizar ações de educação em saúde; apoiar na realização de inquéritos, estudos epidemiológicos; e intensificar as ações de vigilância e controle.
A verba será transferida do FNS (Fundo Nacional de Saúde) aos fundos municipais.
Casos - Em 2019, Mato Grosso do Sul registrou 16 novos casos de Leishmaniose visceral e uma morte, de janeiro a abril.
Segundo o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), o Estado não registra casos de Malária desde 2010.
Ocorrências de doença de Chagas também não são identificados em território sul-mato-grossense pelo menos desde 2008.