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Cidades

Acadêmicos ensinarão presos da Colônia a plantar

Redação | 25/06/2009 14:39

Acadêmicos do curso de Agronomia da Uniderp-Anhanguera ensinarão presos da CPA (Colônia Penal Agrícola) a plantar hortaliças e alimentos na unidade que é construída na saída para São Paulo, para abrigar a nova unidade prisional. A previsão é que o presídio comece a operar em outubro deste ano.

O acordo foi fechado ontem (24/06) em reunião com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, a instituição de ensino, professores, além de oficiais da PM (Polícia Militar) e diretores da Agepen (Agência do Sistema Penitenciário).

A idéia surgiu depois do mutirão feito pela OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul) para colocar em liberdade internos que estavam em condição de deixar a CPA e, por falta de assistência jurídica, continuavam presos.

Segundo a presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-MS, Delasnieve Miranda Daspet de Souza, até o final de julho a universidade entregará à Sejusp um projeto que viabilize a proposta. Acadêmicos de agronomia irão capacitar um grupo de presos e eles próprios repassarão o conhecimento para os demais internos.

"O quartel da cavalaria da Polícia Militar mudará para a nova Colônia Penal Agrícola e lá serão plantados cerca de 40 hectares para alimentação dos equinos, com orientação técnica do curso de Agronomia da universidade parceira. Além disso serão construídos viveiros para mudas de árvores frutíferas e de espécies nativas da região. Já está em estudo também a instalação de tanques para piscicultura", completa Delasnieve.

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