Acusado de matar jovem por racismo ainda está em Goiás
Geraldo Francisco Lessa, de 47 anos, acusado de matar o estudante Anderson da Silva Faria, de 20 anos, continua preso em São Simão, em Goiás, e não há previsão de transferência para Mato Grosso do Sul.
O crime aconteceu em dezembro de 2007 e o jovem morreu 16 dias depois.
Ele foi alvejado quando estava em uma padaria na rua Evelina Selingardi, Parque do Sol.
Conforme familiares e testemunhas, o motivo do crime foi racismo. Anderson era negro e namorava a sobrinha de Geraldo.
Segundo o delegado José Luiz Sotolane, que cuida do caso em Campo Grande, diz que a transferência do preso está dependendo da determinação do juiz.
"O juiz daqui precisa autorizar, nós estamos prontos para buscar o preso, mas que haver esta autorização para recambiar ele pra cá", explicou.
No dia do crime, o estudante havia procurado o tio da namorada para perguntar os motivos que o faziam discordar do relacionamento. A discussão terminou com Anderson atingido por um tiro na coluna.
O assassinato chocou os moradores, que levaram a indignação para as ruas durante duas passeatas.
Ao ficar sabendo que o acusado estava trabalhando em São Simão, Sotolane entrou em contato com a delegada local, que efetuou a prisão.