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Cidades

Amiga teme pela vida de adolescente desaparecida

Redação | 11/02/2009 10:43

Daniela Batista da Silva, de 17 anos, amiga de Naiara Ribeiro Lucas, de 17 anos, que desapareceu junto com Wellington Arguero, de 14 anos, no último domingo, prestou depoimento na manhã desta quarta-feira na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente.

Abalada e chorando muito, Daniela disse que teme pela vida de Naiara, da qual é amiga desde os 10 anos. Ela conta que estava com o seu namorado, Tony, na casa de Naiara, no momento em que o casal desapareceu. Os dois estavam em um ponto de ônibus, na frente da casa, escutando música. Naiara tinha dois celulares nas mãos, um dela e outro da amiga.

Segundo Daniela, Naiara e Wellington tiveram um relacionamento, mas estavam separados. O garoto estaria tentando reatar com ela, mas a garota não estava interessada.

Daniela disse que Wellington e Tony teriam ingerido bebidas alcoólicas antes de irem para a casa de Naiara e chegaram lá embriagados. Ela conta que não viu quando a amiga e Wellington desapareceram.

Segundo a adolescente, ela achava que Naiara voltaria antes do pai chegar do trabalho, às 6 horas, mas quando isso não aconteceu contou aos pais da amiga que ela tinha desaparecido. Eles então procuraram pelo casal na região, inclusive nos matagais próximos.

Familiares de ambos acham que eles podem ter sido vítimas de criminosos. Não acreditam que os adolescentes tenham fugido. Segundo Daniela, Naiara estava de camisola e chinelo e não levou dinheiro ou roupas.

Wellington estava na casa da avó, Erotilde Arguero, que mora no Nova Lima. Ele mora com a mãe no bairro São Conrado, em outro extremo da cidade. A avó disse que no sábado à noite foi com ele e o filho em uma lanchonete, onde chegaram por volta de 22 horas e ficaram até meia-noite.

Depois o adolescente foi para casa, tomou banho e passou em um ponto de ônibus para pegar Tony, que veio de Anastácio. Os dois seguiram então para casa de Naiara. A avó afirma que o neto é "um bom menino" e suspeita que eles possam ter sido vítimas de assaltantes, porque o bairro é perigoso.

Os familiares tentaram várias vezes contato através dos celulares que estavam com Naiara, mas as chamadas caem na caixa postal. Foram feitos cartazes do casal e distribuídos pelo bairro.

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