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Cidades

André diz que se atrasar prazos, Aquário pode ter reajuste de valores

Leonardo Rocha | 31/12/2014 15:52
André ressaltou que o novo governador deve cuidar prazos do Aquário, em função de reajuste de valores (Foto: Marcelo Calazans)
André ressaltou que o novo governador deve cuidar prazos do Aquário, em função de reajuste de valores (Foto: Marcelo Calazans)

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou hoje (31), que não existe nenhum problema do novo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), realizar uma auditoria na obra do Aquário do Pantanal, mas ponderou que é preciso cuidar os prazos contratuais, pois se não podem ser feitos reajustes nos valores do empreendimento.

"Se for feita, será a terceira auditoria no Aquário, pode fazer e depois tocar a obra, só que ele (Reinaldo Azambuja) tem que cuidar para não exceder os prazos contratuais, se não terá que fazer reajuste e não pode desperdiçar dinheiro público", ressaltou ele.

Puccinelli confirmou que a obra deve ser concluída no prazo máximo de 4 meses, isto com o trabalho tranquilo, sem pressa para o término. "Os engenheiros me disseram dois meses, então preferi estabelecer três (meses), mas coloca quatro, para terminar com tranquilidade".

Gastos - O governador voltou a dizer que a obra terá um custo total de R$ 170 milhões, com tudo necessário para seu funcionamento. "No começo usamos recursos da fonte 100, que são próprios, depois foi entrando recurso das compensações ambientais, que não pode ser usado para construir escolas, hospitais ou comprar viaturas".

André destacou que estes recursos serão usados justamente para inovação e pesquisa na área ambiental. "Esta tudo certo, os custos estão providos, até uma lei foi aprovada na Assembleia para sua destinação".

Obra - O governo estadual abriu as portas do Aquário, ontem (30), para que a imprensa pudesse conferir até que ponto da obra já foi finalizada. Foi apresentado pelo o coordenador do programa Biota-MS (Programa Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação em Biodiversidade), João Onofre, a data de 30 de abril de 2015.

Ele afirmou que 90% das obras já foram concluídas e espera que, em quatro meses, o empreendimento será aberto ao público. Os peixes serão distribuídos em 32 aquários, sendo que os outros em um “jardim aberto”, com sete lagunas, montado no centro da estrutura, que também contarão com espécies da flora de Mato Grosso do Sul.

O circuito de aquários irá mostrar desde a nascente, com peixes típicos deste habitat, até o “desaguar no oceano”, onde será a Aquaesfera. No passeio no jardim aberto, os visitantes verão espécies da flora, como a Vitória-régia, e animais, como casais de lontras, antas e sucuris amarelas. Ainda poderão entrar por uma passarela, que passa por baixo do circuito de aquários, e acaba em um mirante, seis metros acima do Córrego Prosa, no Parque dos Poderes.

Além da diversão, os visitantes também contarão com um auditório, uma biblioteca digital, que ainda tem capacidade de armazenar 30 mil livros físicos. A princípio a entrada na biblioteca será gratuito, mas a administradora pode estipular um valor para o visitante.

Um museu, que comportará a Bionave, uma estrutura, com capacidade para 12 pessoas, onde passaram filmes, com a tecnologia “6D”, onde os visitantes poderão realizar voos e mergulhos pela biodiversidade do Pantanal, também será disponibilizado dentro do museu.

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