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Cidades

Aparelho de DNA estraga e impede enterro de vítima de acidente há um mês

Francisco Júnior | 06/07/2011 19:03

Outros casos também pararam

Também esta paralisado exame em feto encontrado no rio Anhanduí. (Foto: Simão Nogueira)
Também esta paralisado exame em feto encontrado no rio Anhanduí. (Foto: Simão Nogueira)

O aparelho da Coordenadoria de Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul que faz a análise de DNA estragou e com isso diversos casos estão ‘emperrados’. Um deles é a identificação oficial de uma vítima de acidente ocorrido há um mês.

De acordo com o responsável pela Coordenadoria, Alberto Terra, o equipamento estragou entre os dias 12 e 15 de junho. O problema é com uma peça que está solta dentro do aparelho.

Segundo Alberto, o fabricante identificou o defeito através de link e o técnico deve resolver a situação entre o fim desta semana ou da próxima.

Enquanto isso, conforme ele, o corpo de Maurício Thales de Jesus, 31 anos, que morreu carbonizado em acidente na BR-163 no dia 5 de junho, está no local, aguardando identificação oficial. Com isso, não pode ser enterrado.

Por causa do problema técnico, a identificação da mulher que jogou um feto no rio Anhanduí, no dia 7 do mês passado, também não pode ser feita. A Polícia tem duas suspeitas de ser a mãe do feto e somente o exame irá confirmar oficialmente qual delas é. Material genético das duas já foi coletado. Investigação de paternidade também para.

Alberto Terra explica que o aparelho estragado funciona da seguinte maneira: material das partes é colocado na máquina, processado e depois de um tempo é emitido um relatório com informações genéticas, as quais são comparadas por um perito oficial.

Conforme ele, o DNA é o último procedimento para identificação. Primeiro é o reconhecimento visual. Se este não for possível é feito por digital. Se novamente não há possibilidades, é analisada a arcada dentária e quando estão esgotados todos estes recursos é feito o exame de DNA.

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